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Exposição ambiental à fumaça de tabaco como um fator de risco para infecções em bebês

17 de agosto de 2009 (Bibliomed). Um estudo da Universidade de Creta, Grécia, avaliou o efeito da fumaça ambiental do tabaco (FAT) na freqüência e gravidade das infecções comuns na infância. A pesquisa foi publicada na revista médica Acta Paediatrica.

Numa amostra de 926 bebês, foi registrado o tabagismo dos pais no 1° e no 9° mês após o parto, e o número de infecções nos meses 1, 3, 6, 9 e 12 pós-parto. Nos resultados encontrados, a exposição à fumaça ambiental do tabaco aumentou o número de infecções e as hospitalizações por infecção. Entre os bebês expostos o número de infecções e hospitalizações também foi maior naqueles nascidos no outono e com irmãos. O aleitamento materno foi protetor contra os efeitos da FAT nas infecções e no número de hospitalizações por infecção e candidíase.

Este estudo aponta os efeitos ameaçadores e deletérios da fumaça ambiental do tabaco à saúde de bebês, condição esta que deve ser vista como um fator de risco prevenível para infecções nesta faixa etária.

Fonte: Acta Pædiatrica. Volume 98, Issue 7, 2009. Pages 1137-1141

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