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Escolas não fazem sua parte no combate à obesidade infantil, alertam especialistas

11 de fevereiro de 2009 (Bibliomed). Crianças pequenas, mesmo aquelas que costumam brincar ao ar livre, tendem a não ser fisicamente ativas na escola, segundo um estudo da Universidade da Carolina do Sul. Baseados nos resultados, os especialistas alertam que as escolas não estão cumprindo seu papel no combate à epidemia de obesidade infantil nos Estados Unidos.  

No levantamento, os pesquisadores notaram que 89% das crianças com idades entre três e cinco anos são sedentárias durante o período em que passam na escola; e apenas 3% praticavam atividades físicas de moderadas a vigorosas. E isso ocorria mesmo considerando as atividades ao ar livre oferecidas pelas escolas. Além disso, segundo os especialistas, as crianças receberiam pouco encorajamento de seus professores para serem fisicamente ativas.

“Os baixos níveis de atividades físicas das crianças e a falta de encorajamento dos adultos aponta para a necessidade de os professores organizarem, ‘modelarem’ e encorajarem (a prática de) atividades físicas”, destacaram os pesquisadores. E parte desse encorajamento, segundo os autores, seria a inclusão de itens como bolas principalmente nas brincadeiras ao ar livre.

“Porque a saúde e o bem-estar físico das crianças são parte importante do desenvolvimento, sua atividade física precisa ser aumentada com o objetivo de promover estilos de vida saudáveis, particularmente em pré-escolares que estão crescendo em famílias de baixa renda e que estão sob maior risco de piores resultados de saúde”, concluiu o pesquisador William H. Brown.

Fonte: Child Development. 05 de fevereiro de 2009.

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