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Fumar influencia a capacidade de lidar com a dor

07 de novembro de 2007 (Bibliomed). O tabagismo é considerado um hábito infelizmente comum, em todas as populações. Independente do sexo, e, hoje em dia até mesmo da idade, esse vício é encontrado, seja como uma questão de alívio para o estresse, seja como uma tentativa de afirmação e status social, sendo neste último considerado o principal motivo para os mais jovens.

Muitos pacientes que sofrem de dores crônicas fumam. Esse parece ser um caminho para o escape ou suporte do problema. Mas qual seria a influência do fumo diante de medidas para tentar aliviar a dor?

A revista Pain Medicine publicou este ano, um artigo produzido por pesquisadores americanos, os quais buscaram avaliar precisamente a relação entre cigarros e terapias contra a dor crônica.

A pesquisa foi feita em pacientes que apresentavam dor de coluna. Eles foram divididos entre aqueles que fumavam e não fumavam. Feito isso, esses indivíduos foram acompanhados por 2 anos, com avaliações realizadas com 1 mês, 6, 12 e 24 meses, sendo que nesse período, técnicas multidisciplinares para o alívio da dor foram realizadas. Uma outra questão, verificada pelos investigadores, era qual a relação entre trabalho, fumo e dor, assim como entre a dor e o status profissional.

Ao que parece, fumar estar associado a uma baixa resposta às terapias para o auxílio do controle da dor. Em contrapartida, quando um paciente retornava ao trabalho sem fumar, notou-se uma melhor capacidade de lidar com a dor e, conseqüentemente, uma possibilidade de ganhos profissionais. Em decorrência disso, os autores sugerem que medidas que visem a diminuição da dor crônica, em especial entre os fumantes, devam ser empregadas, na tentativa de melhorar a qualidade de vida e desempenho profissional desses indivíduos.

Fonte: Pain Medicine (OnlineEarly Articles); doi:10.1111/j.1526-4637.2007.00306.x

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