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O que esperar do fim da vida

17 de abril de 2007 (Bibliomed). Enfrentar os momentos finais é uma tarefa difícil, tanto para pacientes em fase terminal quanto para seus familiares e amigos. A sua concretização envolve, entre outros fatores, a crença religiosa e a influência cultural de cada indivíduo.

Um artigo publicado no Journal of Social Work End Life and Palliative Care, publicado em 2005 aborda um tema difícil, porém ainda atual, enfrentado por inúmeras pessoas: como encarar o término da vida.

O estudo procurou analisar a influência da cultura e das crenças religiosas, assim com os graus de ansiedade perante a morte, a negação e as preferências para os cuidados médicos para pacientes terminais. A pesquisa foi realizada a partir da análise de indivíduos, entre os quais estudantes de serviço social, moradores da comunidade e alunos de medicina.

De acordo com os resultados, a maioria dos participantes relatou preferência para cuidados paliativos, em oposição aos métodos de prolongamento da vida, em se tratando de doenças terminais. Os três grupos de indivíduos apresentaram diferentes opiniões em relação à influência cultural e crença religiosa e em ambos notou-se uma moderada ansiedade quanto à morte. Os estudantes demonstraram menor negação quanto ao término da vida, comparativamente aos moradores da comunidade.

Frente a isso, os autores concluíram que fatores tanto pessoais, quanto profissionais, podem estar implicados na aceitação da morte, entre pacientes em fase terminal.

Fonte: J Soc Work End Life Palliat Care. 2005;1(1):23-47.

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