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Uso de celulares não está ligado à ocorrência de tumores cerebrais

01 de fevereiro de 2006 (Bibliomed). O European Interphone Study – o maior estudo acerca dos efeitos na saúde dos telefones celulares já realizado até o momento – acaba de sugerir que não existem evidências de que este tipo de telefonia possa estar relacionado com o aparecimento de tumores cerebrais do tipo gliomas.

O estudo foi conduzido por pesquisadores do Leeds Institute of Genetics, Health, and Therapeutics do Reino Unido, e de outras Instituições daquele país. Foram analisados 966 indivíduos com idades entre 18 e 69 anos e que receberam o diagnóstico de glioma no período de 1º de dezembro de 2000 a 29 de fevereiro de 2004, e outros 1716 indivíduos - controle, sem a doença.  A pesquisa foi publicada antecipadamente no site da revista British Medical Journal.

Os investigadores procuraram relacionar as possibilidades de surgimento de glioma em relação ao uso de telefones celulares. Não foi encontrada nenhuma relação para risco de glioma e tempo desde o primeiro uso do telefone celular, anos seguidos de uso e número acumulado de chamadas e horas de uso.

Os pesquisadores concluíram que o uso de um telefone móvel, tanto a curto como a médio prazo, não está associado com um risco aumentado de glioma. Isto é consistente com a maioria, mas não com todos os estudos publicados.

Fonte: BMJ, doi:10.1136/bmj.38720.687975.55 (published 20 January 2006).

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