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Viagra associado ao gel de testosterona pode tratar melhor a disfunção erétil

10 de agosto de 2004 (Bibliomed).  Homens com baixos níveis de testosterona e que sofrem de deficiência erétil orgânica, e que usaram o sildenafil (Viagra ®) sem sucesso podem se beneficiar de adicionar um gel de testosterona a seu plano de tratamento da impotência. O sildenafil melhora a deficiência erétil orgânica sem causar um aumento nos níveis de testosterona.

Aproximadamente de 30% a 50% de homens com deficiência erétil orgânica que tomam o Viagra não respondem adequadamente ao tratamento. A razão poderia ser a existência de níveis baixos do hormônio testosterona, segundo um novo estudo publicado no Journal of Urology. A informação foi divulgada através de notícia dada pela New York Presbyterian/Columbia University.

Os baixos níveis do hormônio poderiam conduzir a uma menor inclinação e disposição para o sexo e deficiência erétil orgânica, depressão, cansaço, e osteoporose nos homens.

A pesquisa foi realizada entre 75 homens com idades entre os 18 e 80 anos, com baixos níveis de testosterona e deficiência erétil orgânica. Todos os homens tinham relacionamentos heterossexuais estáveis e não haviam respondido ao tratamento com 100 miligramas de sildenafil.

Durante 12 semanas, os homens usaram sildenafil em combinação com um gel de testosterona ou um gel de placebo. O gel é aplicado à pele e é absorvido lentamente resultando em um nível sangüíneo aumentado de testosterona. Os investigadores mediram a função sexual dos homens, qualidade de vida, e níveis de testosterona no início da pesquisa e a cada quatro semanas ao longo do estudo.

Os resultados indicaram que os participantes que associaram o uso do gel de testosterona ao sildenafil melhoraram em todas as categorias. Os homens que receberam o gel de testosterona relataram uma melhoria de 34% na impotência comparada com uma melhora de 17% observada nos homens que usaram o placebo. Eles também relataram uma melhora de 28% em relação a obtenção de orgasmos comparada com uma melhora de apenas 4% em homens que usaram o placebo.

Fonte: Journal of Urology, August 2004. Press release, New York Presbyterian/Columbia University.

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