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25 de novembro de 2008 (Bibliomed). A Agência Mundial Anti-Doping iniciou estudos em duas universidades dos Estados Unidos para avaliar se o medicamento para disfunção erétil Viagra pode melhorar o desempenho atlético. Dependendo dos resultados, a agência poderá incluir o medicamento na lista de substâncias proibidas em competições esportivas.
O Viagra, ou citrato de sidelnafil, suprime uma enzima que regula o fluxo sangüíneo, relaxando os vasos. O mesmo mecanismo que pode ajudar os homens a superar a impotência sexual poderia, segundo especialistas, melhoraria a performance atlética.
Estudos anteriores, incluindo um realizado na Alemanha em 2004, indicam que o medicamento contra a impotência pode reverter os efeitos causados pela falta de oxigênio em altitudes elevadas. Por isso, cientistas da Universidade de Miami estão tentando comprovar se o Viagra pode ser útil também em menores altitudes, onde as principais competições esportivas são realizadas.
Além disso, pesquisadores da Universidade Marywood estão recrutando atletas para um estudo que investigará se o medicamento contra disfunção erétil pode ajudar a combater os efeitos da poluição do ar.
Apesar de o Viagra ainda não ser considerado uma substância proibida em competições, um ciclista italiano já foi eliminado do Tour da Itália após a organização da corrida encontrar as pílulas azuis no carro de seu pai. E, como não há nada formalizado contra o uso do medicamento por atletas, o ciclista não foi acusado de doping.
Fonte: The New York Times. 22 de novembro de 2008.
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