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Terapias Alternativas Podem Ajudar na Luta Contra o Câncer

NOVA YORK (Reuters Health) - Pacientes com câncer que usam medicina alternativa não são mais suscetíveis a interromper os tratamentos convencionais, conforme resultados de pesquisa feita na Universidade de Innsbruck, Áustria.

Os pesquisadores relataram que pacientes que usaram medicina alternativa ou complementar tenderam a apresentar uma prática melhor para lutar contra a doença e demonstraram disposição a seguir os tratamentos convencionais.

Conforme a equipe de Wolfgang Sollner, muitos oncologistas temem que o uso de medicina alternativa ou complementar leve os pacientes a abandonar o tratamento médico padrão.

"Em nosso estudo, pacientes que usaram medicina alternativa e complementar expressaram alta confiança na medicina convencional e mostraram condescendência com a radioterapia tanto quanto pacientes que não se interessaram pelas práticas alternativas", informaram os estudiosos.

Os pesquisadores fizeram questionários a 172 pacientes que estavam em tratamento com radioterapia para câncer.

No total, 24 por cento dos pacientes usaram medicina alternativa enquanto a maioria - cerca de 69 por cento - nunca usou.

Os métodos alternativos mais usados foram multivitaminas, ervas e homeopatia. Conforme o resultado do estudo, os pacientes mais inclinados a usar terapias alternativas e complementares eram mais jovens e tinham estágio mais avançado da doença.

"Pacientes jovens com doença progressiva e prognósticos piores são propensos a usar todo método disponível para influenciar o curso do câncer", relataram os pesquisadores.

Quem praticou medicina alternativa e complementar teve mais disposição em lutar contra a doença, tendência maior a resolver problemas e buscar informações que aqueles não interessados nas terapias alternativas.

Conforme a equipe de pesquisadores, as evidências sugerem que medicina alternativa e complementar pode oferecer aos pacientes de câncer uma forma de "evitar a passividade e lutar tendo mais esperanças".

Sinopse preparada por Reuters Health

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