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Mulheres grávidas tabagistas não conseguem diminuir a nicotina em seus organismos

11 de Setembro de 2003 (Bibliomed). Sabe-se que fumar durante a gravidez tem uma ampla gama de efeitos sobre as crianças, tornando-as propensas a distúrbios de conduta, dificuldades de linguagem e leitura, e até mesmo chegar a afetar sua função pulmonar nos anos seguintes. Estudos têm sugerido que crianças de fumantes podem ser também mais propensas a fumar.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Birmingham descobriu que mulheres que fumam menos durante gravidez podem não estar diminuindo a quantidade de nicotina que entra em seus corpos. Os investigadores estudaram 559 mulheres que fumavam 10 a 19 cigarros antes de engravidarem.

Estas mulheres diminuíram o consumo de cigarros durante a gravidez, chegando a uma quantidade média diária de 6.3 cigarros; após 20 semanas de gravidez, a quantidade nédia diária tinha subido a 11.5 cigarros, estabilizando-se em 11 cigarros após 30 semanas e logo após o parto.

Os pesquisadores verificaram, entretanto, que o nível a cotinina, um subproduto da nicotina na urina das mulheres, permaneceu constante ao longo de todo este tempo, independentemente da redução ocorrida no número de cigarros fumados.

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