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A abstinência sexual não faz com que o esperma fique mais "forte"

18 de julho de 2003 (Bibliomed). Um novo estudo acaba de desmentir uma antiga crença: a de que a abstinência sexual aumentaria a fertilidade masculina. A nova descoberta foi apresentada na semana passada no Congresso da Sociedade Européia para a Reprodução Humana e Embriologia, em Madrid, Espanha.

A nova descoberta, feita por especialistas em fertilidade de Israel, desafia a crença de que é benéfico para homens evitar relações sexuais por dois a sete dias antes de iniciar algum tipo de tratamento para infertilidade.

Os cientistas testaram mais de 7.200 amostras de sêmen, em relação ao seu volume, concentração e formato dos espermatozóides, e a porcentagem total dos espermatozóides ativos presentes.

Os resultados observados indicaram que, ao mesmo tempo em que o volume do sêmen aumenta após 11 a 14 dias de abstinência, ocorre uma deterioração gradual na forma dos espermatozóides, qualquer que seja a contagem destas células. Em amostras de sêmen colhidas de homens com uma contagem de espermatozóides diminuída, a proporção de espermatozóides com motilidade caiu significativamente a partir do segundo dia de abstinência.

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