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A maioria dos portadores da SARS adquiriu a infecção em ambiente hospitalar

09 de maio de 2003 (Bibliomed). A Síndrome respiratória aguda severa (SARS), também conhecida como pneumonia asiática, é uma doença infecciosa emergente que se manifestou em seres humanos inicialmente na China em novembro de 2002 e, em seguida, se espalhou por todo o mundo já sendo identificada em 29 países e totalizando, até o momento, 6.903 casos e 495 óbitos.

Pesquisadores canadenses avaliaram 144 pacientes com suspeita de SARS nos meses de março a abril de 2003 na grande Toronto, Ontário, com o objetivo de descrever as características clínicas, o resultado a curto prazo da doença, e também avaliar o tratamento dado a esses pacientes.

Os resultados encontrados foram: 77% dos pacientes foram expostos à SARS em ambiente hospitalar; quanto as características clínicas, 99% dos pacientes relataram febre sendo que em 85% foi documentada a elevação da temperatura, 69% apresentaram tosse seca, 49% apresentaram dores musculares e 42% apresentaram dificuldade para respirar. Quanto ao tratamento recebido, 88% dos pacientes foram tratados com ribavirin, um medicamento antiviral, e apresentaram muitos efeitos colaterais. Vinte por cento dos pacientes foram internados no CTI, e 8 pacientes morreram.

Diante desses resultados os pesquisadores concluíram que a exposição hospitalar foi a principal forma de contaminação na área da grande Toronto. A SARS foi associada a um grande risco de morte, principalmente em pacientes com diabetes ou outras doenças concomitantes, mas a grande maioria dos pacientes (93.5%) desse estudo sobreviveu.

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