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Hemocentros precisam de doações de sangue para atender demanda que aumenta no carnaval

19 de Fevereiro de 2003 (Bibliomed). Tradicionalmente, no período do carnaval os acidentes nas estradas e os índices de violência aumentam, assim como a demanda por sangue nos hospitais. Considerando-se que as doações caem pela metade em períodos de férias e feriados, os estoques são insuficientes. Para amenizar a crise, os hemocentros estão estimulando as doações de sangue em todo o país.

Para manter abastecidos os bancos de sangue do Hospital São Paulo, do Hospital do Rim e Hipertensão, da Maternidade Amparo Maternal e do Instituto de Oncologia Pediátrica, o Hemocentro instalado no Hospital São Paulo teria de receber uma média de três mil doações de sangue a cada mês. Atualmente, chegam cerca de 1,5 mil doadores voluntários mensalmente, o que significa que os estoques estão 50% abaixo do mínimo necessário.

Diante disso, o serviço social do Hemocentro do Hospital São Paulo quer sensibilizar empresas a estimularem seus funcionários a doarem sangue, para que o incentivo à doação também seja visto como responsabilidade social. A idéia é criar parcerias, inclusive com a possibilidade de fazer a coleta nas próprias empresas interessadas, desde que o ambiente ofereça condições adequadas. O Hemocentro do Hospital São Paulo fica na Rua Botucatu, 620, Vila Clementino, em São Paulo, próximo à Estação Santa Cruz do Metrô. O atendimento é feito de segunda a sábado, das 8 às 17 horas. Telefones: (11) 5539-2804/7289.

A Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) também lançou uma campanha de doação voluntária de sangue para o carnaval. As pessoas que quiserem participar podem se dirigir à sede da fundação, na Avenida Vasco da Gama (ao lado do HGE), em Salvador, das 8 às 18 horas, ou ao Shopping Piedade, das 9 às 20 horas.

Para doar sangue é preciso ter de 18 a 60 anos de idade; pesar mais de 50 quilos; ter dormido pelo menos 6 horas; não estar em jejum; não ter ingerido bebida alcoólica; não estar com febre, gripe ou resfriado; não ter recebido transfusão de sangue nos últimos 10 anos; não ter antecedentes de hepatite, doença de Chagas e sífilis; não ter comportamento de risco para Aids, como ser usuário de drogas injetáveis, ter hábitos homossexuais ou bissexuais ou ter vários parceiros sexuais; não estar grávida, amamentando ou ter tido parto ou aborto há pelo menos 3 meses; aguardar o prazo de um ano depois de fazer tatuagem ou colocar piercing.

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