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Cientistas afirmam que técnica de fertilização para homens é segura

05 de Julho de 2002 (Bibliomed). A Injeção de Esperma Intracitoplásmica (ICSI) tem ajudado milhares de homens no mundo todo a realizar o sonho de ser pai, apesar de ser considerada mais arriscada que a convencional fertilização in vitro (IVF). Segundo a médica Ulla-Britt Wennerholm, do Hospital da Universidade Sahlgrenska (Goteborg, Suécia), os últimos estudos feitos demonstraram que a utilização de qualquer um dos dois métodos não aumenta a incidência de malformações congênitas. "A coisa mais importante que os pais devem saber é que o risco absoluto de uma malformação congênita séria ou uma irregularidade cromossômica associada à IVF ou à ICSI é pequeno", reforçou a médica.

As novidades não param por aí. Outro estudo apresentado por especialistas franceses na conferência anual da Sociedade Européia de Reprodução e Embriologia Humana aponta que os casais submetidos à ICSI são mais propensos a gerar uma menina. Os cientistas compararam a proporção de sexo de 5.782 crianças nascidas através da fertilização in vitro e outras 4.744 cujos pais foram submetidos à ICSI e verificaram que há uma proporção menor de meninos com o uso da ICSI, principalmente se o espermatozóide vem dos testículos ou do epidídimo.

Entre os bebês da IVF, houve 119 meninos para cada 100 meninas. Já entre as crianças do grupo da injeção de esperma, havia 99 meninos para cada 100 meninas quando foi usado o sêmen ejaculado e 73 garotos para cada 100 meninas quando o sêmen foi cirurgicamente removido do epidídimo. Os cientistas afirmaram, no entanto, que são necessários outros estudos para explicar se o número inferior de meninos é decorrente da técnica ou das características do pai. A técnica ICSI, em que um único espermatozóide é injetado em um óvulo, é utilizada para tratar a infertilidade masculina quando o homem tem uma contagem de esperma baixa ou ruim.

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