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Avaliado as causas de fracasso na fertilização in-vitro

14 de Maio de 2003 (Bibliomed). A fertilização in vitro, também chamada de "bebê de proveta" é um método de reprodução assistida no qual os óvulos da mulher e os espermatozóides do marido ou doador são fertilizados fora do corpo, num laboratório. O tratamento é utilizado para casais com vários tipos de infertilidade. No caso da mulher, ausência, dano ou obstrução nas trompas, endometriose ou ovário policístico; no homem, “defeitos” nos espermatozóides ou vasectomia; ou ainda infertilidade sem causa aparente.

Após a realização de uma série de exames e testes, o médico especialista verifica a indicação de uma técnica de Reprodução Assistida, pois existem diferentes tratamentos, formas e momentos de iniciá-los.

O programa de fertilização assistida compreende quatro etapas: desenvolvimento dos folículos pelo ovário com estímulo medicamentoso, aspiração dos óvulos através da vagina, por orientação de um ultra-som, fertilização e crescimento do embrião “in vitro” (fora do corpo), e transferência dos embriões para o útero.

Uma variação importante desta técnica é a Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóides (ICSI) quando apenas um espermatozóide é injetado no óvulo através de micromanipulação. Esta técnica é mais utilizada em homens que produzem uma quantidade muito baixa de espermatozóides. Outras técnicas são a aspiração percutânea de esperma (para homens vasectomizados), e a extração testicular de esperma (para homens com ausência do canal deferente ou obstrução à saída do testículo).

Este mês na revista Current Opinion in Obstetrics and Gynecology foi publicado um artigo de autores da Universidade de Yale, que avaliaram as falhas de fertilização. Segundo eles, a falha na fertilização ocorre em 5-10% dos ciclos de fertilização in-vitro e em 2-3% dos ciclos de injeção de esperma intracitoplasmático. Esta falha pode ser causada por espermatozóides danificados, deficiências de óvulos, ou defeitos no meio de cultura in vitro dos espermatozóides e óvulos.

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