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Ministério da Saúde resolve o problema da falta de camisinhas para o Carnaval

Belo Horizonte, 24 de Janeiro de 2001 (Bibliomed). Os foliões de todo o País teriam mais dificuldade para praticar o sexo seguro durante os quatro dias de Carnaval, este ano. Um atraso na liberação de verbas para a compra dos preservativos que serão utilizados na campanha antiaids do governo federal durante a data poderia comprometer a distribuição dos mesmos.

Para agravar ainda mais a situação, os estoques do Programa Nacional de DST/Aids estão cada vez mais baixos, o que colocaria em risco não apenas a campanha do Carnaval, mas todos os trabalhos de distribuição regular dirigido para os grupos de comportamento de risco.

A denúncia da falta do produto foi feita pelo grupo Pela Vidda, em reunião realizada na semana passada com representantes do Programa Municipal de DST/Aids, em São Paulo. Alexandre Granjeiro, coordenador-adjunto do Programa DST/Aids, admitiu que a situação é preocupante e que essa interrupção de distribuição nos programas regulares ameaçava todo o trabalho de prevenção que vem sendo feito com sucesso até agora.

Alexandre explicou que a última remessa do produto que foi liberada para todo o território nacional foi feita no início do mês e os preservativos que sobraram no estoque, cerca de 8,2 milhões de unidades, são suficientes para atender a demanda apenas até a segunda quinzena de fevereiro.

O Ministério da Saúde para solucionar este problema comprou 28 milhões de preservativos da Índia para distribuição gratuita durante o carnaval. Os preservativos serão enviados de avião para agilizar a entrega e assim resolver o problema da campanha que será realizada neste período.

O uso de camisinha é a principal arma de combate à transmissão da Aids e das outras doenças sexualmente transmissíveis ( HPV, sífilis, gonorréia, etc) e neste período de folia o sexo seguro é mais do que obrigatório.

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