Notícias de saúde

Cresce incidência de Asma Infantil no inverno. Saiba como minorá-la

São Paulo, 23 de Maio de 2001 (eHealthLA). Quando não dá para evitar a asma, o melhor a fazer é atenuar as condições ambientais como, por exemplo, eliminar tapetes e carpetes, evitar animais domésticos dentro de casa e, especialmente, não fumar no mesmo espaço.

Essas são as recomendações básicas da pediatra Maria de Las Mercedes, para quem tem criança portadora de asma ou rinite alérgica.

É nessa época do ano que as crianças alérgicas sofrem mais com doenças respiratórias. Somente o Serviço Público da Prefeitura de São Bernardo do Campo (SP) registra aumento de 25% no atendimento ambulatorial.

A mudança brusca de temperatura ajuda a provocar crises respiratórias, justifica a pediatra, que neste mês tem atendido a média de 25 crianças alérgicas por dia.

Aproximadamente 12 milhões de brasileiros, adultos e crianças, possuem algum tipo de alergia respiratória. Isso equivale, na média, a 7% da população. Mas há regiões em que esse percentual é maior.

“No ABC, por exemplo, a incidência é superior a 10% , devido às condições regionais de alta industrialização e de grande umidade”, comenta a Dra. Maria de Las Mercedes.

Além manter a casa arejada, é importante que se evite animais dentro dela, cortinas, carpetes e tapetes felpudos e, fundamentalmente, cigarro.

“Parece incrível, mas nossa maior briga é essa: contra mães fumantes”, diz a médica, citando uma estatística: “Filhos asmáticos de mães fumantes têm, em média, de seis a sete crises a mais, que os outros”.

A alimentação natural é uma fonte de resistência orgânica, que ajuda a criança alérgica a não piorar. Alimentos artificiais como refrigerantes, enlatados, com acidulantes e corantes, bem como muitas frituras só podem contribuir para a piora do alérgico.

A asma tem basicamente três tipos: leve (provoca de três a quatro crises ao ano), moderada (uma a duas crises ao mês) e grave (crises semanais).

Em alguns casos a terapia recomenda o uso de corticóides e outros medicamentos, como o Symbicort que utiliza técnica diferente da popular “bombinha”, atingindo mais rapidamente o pulmão.

Copyright © 2001 eHealth Latin America

Faça o seu comentário
Comentários