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Brasil: Pesquisadores tentam aprimorar diagnóstico da hantavirose

São Paulo, 3 de Abril de 2001 (eHealthLA). Pesquisadores brasileiros estão tentando desenvolver um diagnóstico mais rápido e barato para a hantavirose.

A equipe coordenada pelo professor Luís Tadeu Figueiredo, da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão, pretendem sequenciar o gene do vírus, a partir de material colhido nas pessoas que já tiveram a doença.

Para isso, estiveram em Jardinópolis, São Paulo para obter amostras colhidas no paciente que morreu vítima da doença em 99.

O trabalho está sendo intensificado após a confirmação da morte de uma mulher de 20 anos na região, no primeiro caso fatal da doença deste ano no Estado.

O atual exame para diagnosticar a doença, realizado pelo Instituto Adolfo Lutz, é sorológico, feito com material vindo do exterior e pode demorar mais de 15 dias.

A Doença

A hantavirose é uma doença aguda que se manifesta sob a forma de Febre Hemorrágica com Síndrome Renal (FHSR), e Síndrome Pulmonar (SPH), mas até o momento na América só foi descrita a forma pulmonar.

Os primeiros registros de Hantavirose no Brasil datam de 1993, no Estado de São Paulo.

A transmissão se dá por inalação de aerossóis formados a partir de secreções de roedores (ratos selvagens), ou por ingestão de alimentos e águas contaminadas. Há ainda a possibilidade de transmissão pessoa a pessoa.

As principais manifestações da doença são febre, mialgias, dor abdominal, vômitos e cefaléia, seguidas de tosse seca, dispnéia, taquipnéia, taquicardia, hipotensão, hipoxemia arterial, acidose metabólita e edema pulmonar não cardiogênico. O paciente evolui para insuficiência respiratória aguda e choque circulatório.

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