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São Paulo ocupa o primeiro lugar com 38% dos casos registrados de hantaviroses seguido por Minas Gerais, como o segundo colocado. No Brasil, desde o ano de 1993 já foram registrados 54 casos e somente no Triângulo Mineiro 12 casos das doenças com quatro mortes, sendo uma em Uberlândia e três em Uberaba. Estes dados foram um dos temas do Encontro realizado em Uberlândia com o objetivo de discutir as formas de combater a proliferação da doença provocada por roedores.
De acordo com a coordenação da seção de doenças transmitidas por viroses do Ministério da Saúde, o surgimento de casos no Triângulo Mineiro mostra que as ações de vigilância são atuantes e que este aparecimento na região que difere do modelo teórico para explicar a doença. Isto porque os técnicos estão tentando estabelecer a ligação entre o roedor silvestre – transmissor da doença e os ratos que vivem nos limites entre a área rural e urbana.
Com relação aos casos acontecidos em Uberlândia foram pesquisados todos os dados laboratoriais e epidemiológicos do paciente que morreu vítima de hantavirose este ano. Além disso, foi coletado sangue de mais de 80 pessoas que tiveram contato com esta pessoa. De acordo com este levantamento foi confirmado que esta vítima contraiu a doença na cidade, além disso, os estudos confirmaram ainda que os roedores urbanos foram infectados pelos silvestres ou conseguiram chegar até a cidade devido ao transporte de grãos.
Atualmente os agentes dos serviços de zoonoses de Patos de Minas, Uberaba, Uberlândia, Montes Claros, Tupaciguara são treinados pelo Instituto Adolfo Lutz para a coleta de sangue dos roedores. Por outro lado, vários profissionais e técnicos envolvidos com o problema admitem que a doença ainda é nova, por isso seriam necessários maiores estudos sobre o assunto.
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