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Empresas Aéreas Pedem Cautela com Síndrome da Classe Econômica

06 de Fevereiro de 2001 (Bibliomed). A indústria aérea européia disse na segunda-feira que as pessoas não devem concluir que os coágulos sanguíneos potencialmente fatais sofridos por passageiros de vôos de longa distância foram causados pela viagem aérea.

A chamada "síndrome da classe econômica" ganhou destaque em outubro, quando uma jovem de 28 anos morreu após um vôo de 20 horas da Austrália à Grã-Bretanha.

Os dois países disseram que vão investigar as condições de viagem com pouco espaço em aeronaves causaram a trombose venosa profunda, que pode matar se os coágulos sanguíneos atingirem o cérebro.

Mas a Association of European Airlines (AEA, associação das companhias aéreas européias), afirmou que pouco se sabe sobre a síndrome para atribuí-la à viagem aérea.

"A imobilidade prolongada é um fator de risco. Mas não se sabe ainda se a viagem aérea por si só representa um risco adicional", disse a AEA em um comunicado.

O termo "síndrome da classe econômica" não é adequado. Ele deve receber outra denominação, "síndrome da imobilidade", de acordo com a AEA.

A formação de coágulos pode acontecer em qualquer lugar onde as pessoas ficam imóveis por muito tempo, mas alguns médicos acreditam que a pressurização das cabines aéreas e a desidratação podem contribuir para o risco.

Um encontro de especialistas médicos da Organização Mundial de Saúde (OMS) no mês que vem deve ajudar a esclarecer o assunto, disse a AEA.

Enquanto isso, muitas companhias aéreas estão dando conselhos aos passageiros em vídeos e revistas durante o vôo e em seus sites. As companhias aconselham que a prática de exercícios moderados pode ajudar a prevenir coágulos sanguíneos.

A AEA afirmou que os passageiros devem consultar seus médicos sobre qualquer preocupação de saúde específica antes de viajar.

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