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Coágulo em Vôos pode Afetar até 400, Diz Médico de Sydney

11 de Janeiro de 2001 (Bibliomed). Até 400 pessoas podem estar chegando ao aeroporto de Sydney todos os anos sofrendo de "síndrome da classe econômica", ou seja, coágulos sanguíneos potencialmente fatais, disse na quarta-feira um cirurgião australiano.

O cirurgião Reginald Lord, do hospital St. Vincent, em Sydney, disse à tevê Reuters que, apenas em seu hospital, foram recebidos 122 casos de trombose de veias profundas nos últimos três anos -- "um pouco menos de um caso por semana".

"Achamos -- é apenas uma estimativa -- que por volta de 400 pacientes desse tipo podem estar chegando anualmente ao aeroporto de Sydney", disse Lord.

O cirurgião vem pedindo às companhias aéreas há anos para permitir que os médicos realizem estudos apropriados da condição, que ocorre quando coágulos sanguíneos são formados em decorrência da imobilidade. Se os coágulos atingem o coração ou os pulmões, o mais provável é a morte imediata do paciente.

A síndrome da classe econômica pode ocorrer sempre que uma pessoa é imobilizada por longo período de tempo. Recentemente, porém, foi vinculada às viagens aéreas, devido à morte de pessoas em vôos de longa duração.

Pesquisadores holandeses excluíram qualquer ligação entre tromboses e viagens aéreas, mas algumas companhias aéreas começaram a produzir vídeos exibidos durante os vôos, mostrando aos passageiros como fazer exercícios físicos leves que reduzem o risco.

A British Airways disse na terça-feira que vai começar a entregar aos passageiros folhetos informativos sobre o problema.

Segundo Lord, o número de pessoas afetadas na Austrália é pequeno, quando comparado aos 14 milhões de passageiros que transitam anualmente pelo aeroporto de Sydney, mas suficiente para que o problema seja levado a sério.

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