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Vitamina E Pode Ter Pouco Efeito em Pacientes Cardíacos

06 de Fevereiro de 2001 (Bibliomed). A vitamina E parece não melhorar os sintomas de doença cardíaca avançada, afirmaram cientistas. As descobertas, baseadas em um estudo com 56 pessoas, somam-se ao debate sobre o papel da vitamina antioxidante para retardar a progressão da doença cardíaca.

Enquanto alguns estudos sugerem que a vitamina E pode prevenir o avanço de sintomas cardíacos, outros demonstram que a vitamina E não tem efeito significativo em pacientes com doença cardíaca.

Para analisar se pessoas com doença cardíaca avançada podem se beneficiar da vitamina, pesquisadores liderados por Mary E. Keith, da Universidade de Toronto, no Canadá, deram a 56 pacientes cerca de 500 UI (Unidades Internacionais) de vitamina E diárias ou uma pílula inativa (placebo).

Keith e sua equipe mediram os níveis de diversos compostos no sangue e na respiração dos pacientes, que servem como marcadores de como o coração está funcionando e quanto a doença avançou.

Após 12 semanas, os pacientes que tomaram vitamina E apresentam níveis mais altos do antioxidante no sangue, sugerindo que a vitamina havia sido absorvida. Mas os resultados indicaram que sua função cardíaca não melhorou e sua qualidade de vida não era melhor do que a dos pacientes tomando o placebo.

"É óbvio que qualquer efeito da vitamina E no coração é pequeno", disse Khursheed N. Jeejeebhoy à Reuters Health.

Os pacientes com insuficiência cardíaca produziram mais radicais livres, compostos que danificam as células e levam a doenças. Acredita-se que os antioxidantes, como a vitamina E, reduzem o dano às células causado pelos radicais livres, ou estresse oxidativo.

"Infelizmente, descobrimos que grandes doses de vitamina E sozinhas não vão reduzir a atividade oxidativa aumentada em pacientes com insuficiência cardíaca", disse Jeejeebhoy.

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