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Transplante de Intestino Deixa de Ser "Experimental" nos EUA

NOVA YORK (Reuters Health) - Os transplantes de intestino aumentaram a sobrevida e reduziram significativamente a necessidade de alimentação parenteral em pacientes submetidos ao procedimento, informaram pesquisadores durante encontro anual do American College of Gastroenterology.

Além disso, no início deste mês, a Health Care Financing Administration (HCFA) deu sinal verde para que o Medicare e o Medicaid (sistemas de seguro-saúde) paguem transplantes de intestino delgado, segundo Kareem Abu-Elmagd do Instituto de Transplante Thomas E. Starzl, em Pittsburgh, Pensilvânia.

"Esse procedimento não é mais considerado experimental. A HCFA vai pagar por transplantes de intestino delgado, transplantes de intestino delgado e fígado e transplantes multiórgãos", disse o especialista à Reuters Health.

A HCFA vai pagar pelos transplantes feitos em Pittsburgh, na Universidade de Miami e na Universidade do Kansas.

Segundo Abu-Elmagd, os 148 pacientes do estudo foram submetidos a transplantes entre 1990 e 2000, sendo que 62 deles eram crianças.

A razão mais comum para o transplante foi a síndrome do intestino curto, quando uma grande porção do intestino é perdida por causa de doenças, cirurgias ou ferimentos, explicou o especialista.

"Atualmente temos 73 pacientes vivos", informou Abu-Elmagd durante o encontro. "A rejeição é o fator de risco mais significativo", disse.

Em abril passado, o especialista começou a tratar os enxertos de intestino com radiação para reduzir a rejeição.

"Desde então, realizamos sete transplantes com enxertos irradiados e nenhum foi rejeitado", acrescentou o especialista.

Sinopse preparada por Reuters Health

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