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Vitamina D pode estar relacionada à incidência de infecção respiratória em idosos

17 de janeiro de 2017 (Bibliomed). Um novo estudo abordou o uso de vitamina D em indivíduos residentes de instalações de cuidados de longo prazo (como casas de repouso). Neles, a suplementação de vitamina D3 em altas doses está associada à menor incidência de infecção respiratória aguda (IRA), mas aumentou a incidência de quedas, de acordo com um estudo publicado no Journal of the American Geriatrics Society.

Pesquisadores da Universidade do Colorado realizaram um ensaio clínico randomizado controlado entre 107 residentes em instituições de cuidados de longo prazo, com 60 anos e mais velhos. Os participantes foram randomizados para um grupo de doses altas que receberam suplemento mensal de 100.000 UI de vitamina D3 (55 participantes) ou um grupo de dose padrão que recebeu um placebo mensal ou um suplemento mensal de 12.000 UI de vitamina D3 para aqueles que tomaram 400 a 1.000 UI ou <400 UI/dia, respectivamente, como parte dos cuidados habituais (52 participantes).

Os pesquisadores descobriram que os grupos de dose alta e dose-padrão tinham 0,67 e 1,11 IRA por pessoa-ano (taxa de incidência, 0,60; P = 0,02). O grupo com altas doses apresentou maior incidência de quedas (1,47 versus 0,63 por pessoa-ano, taxa de incidência 2,33, P <0,001). As fraturas foram raras em ambos os grupos (0,10 versus 0,19 por ano-pessoa nos grupos de dose alta e dose-padrão, respectivamente, P = 0,31). Nenhum grupo experimentou hipercalcemia ou cálculos renais.

Assim, o estudo concluiu que a suplementação com vitamina D3 em doses elevadas mensais reduziu a incidência de IRA em residentes idosos em instituições de cuidados prolongados, mas foi associada a uma maior taxa de quedas sem um aumento nas fraturas.

Fonte: Journal of the American Geriatrics Society. DOI: 10.1111/jgs.14679

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