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15 de maio de 2009 (Bibliomed). Ficar mais tempo tomando sol pode ajudar as pessoas idosas a reduzir seu risco de desenvolver doença cardíaca e diabetes, segundo estudo da Universidade de Warwick, no Reino Unido. A exposição à luz do sol estimula a produção de vitamina D, cuja deficiência estaria associada à síndrome metabólica – conjunto de fatores de risco para doença cardíaca e diabetes.
De acordo com os autores, como os idosos são mais propensos à deficiência de vitamina D, por causa do processo natural de envelhecimento e de mudanças no estilo de vida, a exposição ao sol seria especialmente importante para esse grupo de pessoas.
Avaliando mais de 3,2 mil pessoas com idades entre 50 e 70 anos de idade na China, os cientistas descobriram uma relação entre baixos níveis de vitamina D (25-hidroxivitamina D) no sangue e a prevalência de síndrome metabólica. O mais preocupante é que 94% dos voluntários apresentavam níveis insuficientes ou deficientes do nutriente, e mais de 42% tinham síndrome metabólica.
“A deficiência de vitamina D está se tornando uma condição que está causando um grande problema de saúde em todo o mundo, com particular impacto deletério entre os idosos”, disse o pesquisador Oscar Franco, líder do estudo. “Descobrimos que baixos níveis de vitamina D estavam associados a um risco aumentado de ter síndrome metabólica, e estava também significativamente associado com resistência à insulina aumentada”, acrescentou.
Por isso, os pesquisadores recomendam que os idosos tomem mais sol, mas com responsabilidade. “À medida que ficamos mais velhos, nossa pele é menos eficiente em formar vitamina D e nossa dieta pode também se tornar menos variada, com uma menor quantidade de vitamina D natural”, explicaram os autores. “Quando estamos mais velhos, podemos precisar gastar mais tempo ao ar livre para estimular os mesmos níveis de vitamina D que tínhamos quando éramos mais jovens”, concluíram.
Fonte: Diabetes Care. Abril de 2009.
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