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Novo estudo mostra a evolução da expectativa de vida

08 de dezembro de 2016 (Bibliomed). Os Estados Unidos ficam atrás de outros países avançados quando se trata de mortalidade infantil e expectativa de vida dos seus cidadãos, de acordo com uma revisão abrangente de estatísticas globais de saúde publicada na revista The Lancet.

Estas conclusões fazem parte do Global Burden of Diseases, Injuries and Risk Factors Study 2015, uma análise científica de mais de 300 doenças e lesões em 195 países e territórios.

A mortalidade infantil nos Estados Unidos aumentou em 2015 para seis mortes em cada 1.000 crianças com menos de cinco anos, enquanto a média para todas as nações de alta renda combinadas foi cerca de cinco mortes por 1.000. Os homens americanos tinham uma expectativa de vida média de 76,7 anos em 2015, com cerca de 66,8 desses anos passados em boa saúde. A expectativa de vida para as mulheres norte-americanas era de 81,5 anos em média, com 69,5 anos passados em boa saúde. Em comparação, todos os países de alta renda combinadas tiveram uma média de 78,1 anos de expectativa de vida para homens e 83,4 anos para as mulheres. Anos vividos em boa saúde foram em média de 68,9 para homens e 72,2 para as mulheres.

Os pesquisadores descobriram que o abuso de drogas e diabetes estão causando uma quantidade desproporcional de problemas de saúde e morte precoce nos Estados Unidos, em comparação com outros países. As mortes norte-americanas ligadas ao consumo de opiaceos aumentou mais de cinco vezes nos últimos 25 anos, passando de cerca de 4.000 mortes em 1990 para mais de 21.300 em 2015. Nos Estados Unidos, a doença cardíaca continua a ser a principal causa de morte, resultando em mais de 532.000 mortes em 2015. A segunda principal causa de morte foi doença de Alzheimer, com 282.530 mortes em 2015. O câncer do pulmão classificou-se em terceiro lugar com 187.390 mortes.

Fonte: The Lancet. Volume 388, No. 10053, p1459–1544, 8 October 2016

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