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Bombeiros que atenderam nos primeiros dias no World Trade Center tiveram mais problemas de rinossinusite

29 de abril de 2016 (Bibliomed). A cirurgia dos seios da face é mais comum entre os bombeiros que responderam durante os dois primeiros dias da catástrofe do World Trade Center em 2001, que aqueles que tiveram exposições menos intensas ou mais curtas, um mostra novo estudo. O mesmo é verdadeiro para os bombeiros que estiveram no local por seis meses ou mais.

Os investigadores analisaram os registros médicos de mais de 8.000 bombeiros que trabalharam no local do World Trade Center e descobriram que em um período de mais de 13,5 anos, cerca de 1.900 desenvolveram rinossinusite crônica (CRS) e 479 foram submetidos a cirurgia para a doença.

A CRS provoca obstrução nasal e coriza, dor facial e afeta a capacidade de sentir urgia.

Pelos resultados do estudo, os bombeiros que responderam durante os dois primeiros dias do desastre de 11 de setembro eram 45% mais propensos a precisar de cirurgia para CRS do que aqueles que responderam no terceiro dia, quando a chuva reduziu os níveis de poluição do ar.

Os bombeiros que trabalharam no local durante seis meses ou mais foram 48% mais propensos a precisar de cirurgia para CRS do que aqueles que trabalharam no local durante um mês, de acordo com o estudo publicado 08 de abril de 2016 na revista Annals of the American Thoracic Society.

Fonte: Annals of the American Thoracic Society, news release, April 8, 2016

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