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Pobreza Desafia Esforços de Saúde nas América

Por Chris Gearon

WASHINGTON (Reuters Health) - Nos últimos anos houve progresso em vários problemas de saúde em toda América, mas as nações das Américas do Norte, Sul, Central e Caribe ainda enfrentam desafios, anunciou o diretor da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) durante encontro de ministros de Saúde em Washington, na segunda-feira.

Os 48 Estados membros da Opas ainda precisam se dedicar às desigualdades que afetam a saúde como renda, diferenças étnicas e sexuais, disse George A. O. Alleyne, diretor da Opas.

Para Alleyne, os problemas "mais notáveis" são as desigualdades por gênero.

O representante da Opas disse aos participantes do encontro que outro assunto "preocupante" enfrentado por todos os membros é o fato da "pobreza ainda estar entre nós". Em muitas nações na América, mais de 40 por cento dos cidadãos ganham menos de 2 dólares por dia.

Conforme Alleyne, dados recentes demonstram claramente "que tanto para indivíduos quanto para o nível nacional, mais prosperidade significa mais saúde".

"A saúde tem um papel significativo no crescimento econômico", declarou o representante da organização.

Para Alleyne, há progressos na melhoria do bem-estar dos habitantes em toda América em itens como expectativa de vida, acesso à água limpa e taxas de imunizações. Os índices de mortalidade infantil também têm sido significativamente reduzidas na América.

Outras áreas de avanço incluem os programas e a educação antitabaco, atividades de promoção de saúde, esforços para saúde ambiental, Aids (notícias e sites na Web), mudanças nos sistemas de saúde e esforços no combate à resistência a antibióticos.

De acordo com Alleyne, a Opas está estabelecendo um fundo rotativo para o qual os países poderão contribuir com o objetivo de obter vacinas, drogas anti-retrovirais e outras drogas vendidas sob prescrição a preços mais baixos do que as nações ou pessoas poderiam obter individualmente, disse Alleyne.

Sinopse preparada por Reuters Health

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