Artigos de saúde
© Equipe Editorial Bibliomed
Neste artigo:
- O Início
- Descobrindo as causas
- Os primeiros medicamentos
- As fases da prevenção
- Como está a AIDS hoje?
O início
  
O primeiro caso de AIDS registrado no mundo foi no  início da década de 80. A  Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, contudo, foi descrita em 1981. A primeira vítima da  doença foi a médica e pesquisadora dinamarquesa Margrethe P. Rask, que faleceu  em 12 de dezembro de 1977 de uma doença que a deteriorou rapidamente. Rask  esteve na África, estudando sobre o Ebola, e quando começou a apresentar  diversos sintomas estranhos para a sua idade. A autopsia do seu corpo revelou  que os pulmões estavam repletos de microorganismos, que ocasionaram um tipo de  pneumonia e vieram a asfixia-la. Contudo, a pergunta que pairava era: ninguém  morria em função disso, o que estaria acontecendo? Historicamente, talvez esse  seja o primeiro caso descrito de morte por decorrência da AIDS.
Os primeiros casos foram reconhecidos nos Estados  Unidos, em função de um conjunto de sintomas (Sarcoma de Kaposi e Pneumonia  pelo Pneunocistis carinii) em pacientes homossexuais masculinos provenientes de  grandes cidades norte-americanas (Nova York, Los Angeles e São Francisco).  Embora estes sintomas já fossem conhecidos anteriormente, no seu conjunto  apresentavam características próprias: a pneumocistose, por exemplo, ocorria em  pacientes com câncer em estágios avançados (foi a doença que atingiu a médica  dinamarquesa); já o Sarcoma de Kaposi era bem conhecido entre idosos  procedentes da bacia do mediterrâneo. Eles nunca haviam sido observados, até  então, ao mesmo tempo, em pacientes homossexuais masculinos sem histórico de  outras doenças. 
    
  Diante deste quadro, o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), o  órgão de vigilância epidemiológica norte-americano, passou a estudar a doença e  definir o seu perfil clínico e epidemiológico. Como a incidência, no início,  era predominantemente entre homossexuais, suspeitou-se que houvesse relação  entre a doença e este estilo de vida. No entanto, não tardaram a surgir casos entre  heterossexuais e crianças recém-nascidas. Apesar disso, as principais  características epidemiológicas continuaram sugerindo que a doença era  infecciosa, transmitida por via sexual, vertical e parental.
  
  Descobrindo as causas
  
  Com o agravamento da disseminação da AIDS, muitos  estudos foram iniciados na tentativa de identificar-se o agente etiológico da  doença, possivelmente um vírus. Num primeiro momento, os vírus Citomegalovírus,  Epstein-Barr e Hepatite B foram os maiores suspeitos. Não demorou para que os  cientistas se dessem conta de que se tratava de fato de um vírus novo.
  
No ano de 1982, pesquisadores do CDC estavam colhendo dados a respeito de nomes  de pessoas homossexuais que houvessem mantido relações sexuais entre si, a fim  de mapearem aquela doença, até então não compreendida em relação à sua forma de  transmissão. Grande parte das pessoas entrevistadas relata haver conhecido um  mesmo homem, um comissário de bordo de origem franco-canadense, Getan Dugas.  Mais tarde, como escreveu Shilts, este homem passou a ser conhecido como o  paciente zero, a partir de quem a doença teria cruzado o oceano  atlântico. 
Somente em 1984, quando milhares de pessoas já  haviam contraído a doença, que o retrovírus, considerado agente etiológico da AIDS,  foi descoberto. Dois grupos de cientistas reclamaram ter sido o primeiro a  descobri-lo, um do Instituto Pasteur de Paris, chefiado pelo Dr. Luc  Montangnier e o outro dos Estados Unidos, chefiado pelo Dr. Robert Gallo. O  fato é que uma das pesquisadoras do Instituto Pasteur de Paris, Françoise  Barre-Sinoussi, conseguiu cultivar um retrovírus em laboratório e enviou o  material para o laboratório de Robert Gallo, para que este confirmasse o seu  achado, por se tratar de um eminente cientista. Com base neste material, Gallo divulgou  a descoberta como se fosse sua, vindo a retratar-se somente no início da década  de 90. Gallo é um importante virologista, e já havia identificado outros dois  retrovírus, o HTLV – 1 e o HTLV 2 (Human T Leukemia-limphoma vírus type 1 and  2) e, por isso, o agente etiológico da AIDS foi inicialmente conhecido, nos  Estados Unidos, como HTLV – 3. Na França, ele foi reconhecido como LAV,  associado a linfadenopatia. Depois das disputas da comunidade científica serem  devidamente esclarecidas, chegou-se ao consenso de denominá-lo HIV, ou, em  português, vírus da imunodeficiência humana.
    
  Em 1985 estava no mercado um teste sorológico de metodologia imunoenzimática,  para diagnóstico da infecção pelo HIV que podia ser utilizado para triagem em  bancos de sangue. Após um período de conflitos de interesses  político-econômicos, esse teste passou a ser usado mundo afora e diminuiu  consideravelmente o risco de transmissão transfusional do HIV.
  
  Os primeiros medicamentos
  
  Em 1986, foi aprovada pelo órgão norte-americano de  controle sobre produtos farmacêuticos Food and Drug Administration (FDA), a  primeira droga antiviral, a azidotimidina ou AZT. Este revelou um impacto  discreto sobre a mortalidade geral de pacientes infectados pelo HIV. 
  
  Em 1994, um novo grupo de drogas para o tratamento da infecção passou a ser  estudado, os inibidores da protease. Estas drogas demonstraram potente efeito  antiviral isoladamente ou em associação com drogas do grupo do AZT (daí a  denominação "coquetel"). Houve diminuição da mortalidade imediata,  melhora dos indicadores da imunidade e recuperação de infecções oportunistas.  Ocorreu um estado de euforia, chegando-se a falar na cura da AIDS. Entretanto,  logo se percebeu que o tratamento combinado (coquetel) não eliminava o vírus do  organismo dos pacientes. Some-se a isso também os custos elevados do  tratamento, o grande número de comprimidos tomados por dia e os efeitos  colaterais dessas drogas. A despeito desses inconvenientes, o coquetel reduziu  de forma significativa a mortalidade de pacientes com AIDS.
  
Na época, o estudo sobre a AIDS dividia-se em, basicamente, duas linhas  principais de pesquisa: uma busca uma vacina eficaz, visando imunizar os  indivíduos pertencentes a populações sob risco; e outra visando buscar drogas  antivirais mais potentes e com menos efeitos colaterais, visando erradicar o  vírus do organismo de pacientes infectados.
As fases da prevenção
    
  A AIDS foi, inicialmente, associada de forma  estigmatizadora, a grupos de risco, tais como homossexuais, prostitutas,  dependentes químicos e hemofílicos, localizados em grandes centros urbanos. O resultado  desta associação foi disseminar a falsa noção de que os que não pertenciam a  estes grupos estariam a salvo da AIDS. Além disso, reforçou preconceitos e  estigmas vigentes contra algumas minorias. 
  
  Na análise de Marcelo Sodelli, mestre em psicologia da educação pela PUC/SP com  tese sobre a AIDS nas Escolas, com os primeiros casos de AIDS em São Paulo e  com o início de um programa estadual de mobilização, inaugurou-se o que ele  cita como primeira fase dos projetos de prevenção. Ele ressalta que neste  período, mesmo com importantes iniciativas tomadas pela Secretaria do Estado de  São Paulo, pode ser observada "uma completa falta de atuação por parte de  quase a maioria das autoridades governamentais, principalmente na esfera  federal". 
  
  Segundo Marcelo, paralelamente à falta de um plano nacional de combate a AIDS,  ocorreu a organização de alguns setores da sociedade, propiciando o nascimento  das primeiras Organizações Não-Governamentais (ONGs). "Com um papel  extremamente importante, estas organizações sempre traziam à luz a discussão  sobre a questão do preconceito e da discriminação", expõe Marcelo em sua  tese, acrescentando que, com isso, essas organizações também exerceram pressão  sobre o Estado, exigindo posicionamentos e soluções diante dos problemas ocasionados  com o advento da AIDS.
  
  Desde o início, critica Marcelo, a AIDS foi considerada uma demanda do setor de  saúde, designando o Ministério e as Secretarias de Saúde como porta-vozes  oficiais do Estado. Isso excluiu a participação dos setores de Educação, que  seriam essenciais para a prevenção à AIDS. Um projeto envolvendo a escola no  cenário de prevenção à AIDS só aconteceu em 1985, incluindo um treinamento de  professores de escolas públicas de 1º e 2º Grau, em São Paulo, e deveria  atingir 3.500 alunos. No entanto, ele não teve continuidade a partir do momento  em que a sua execução deveria ter sido assumida pela Secretaria de Educação,  cita Marcelo. 
  
  Inicialmente, conta Marcelo, "as ações públicas no combate à AIDS tinham  basicamente a mesma abordagem que era feita em relação aos pacientes de  hanseníase, devido à semelhança que essas duas doenças apresentavam,  principalmente por causa da discriminação". De acordo com o relato de  Marcelo, nesta primeira fase, "as ações preventivas foram incipientes, caracterizando-se  por reuniões isoladas, palestras, distribuições de panfletos e utilização da  mídia através de reportagens". As ações governamentais, na época,  investiam em vigilância epidemiológica e em assistência média, não apresentando  um plano sistemático e organizado de prevenção.
  
Entre 1980 e 1999, o Ministério da Saúde, através de seu Boletim  Epidemiológico, notificou 155.590 casos de AIDS, dos quais 13%, ou 20.064,  referem-se a pessoas entre 15 e 24 anos. A faixa mais atingida, no entanto,  situa-se entre os 25 e 34 anos, com 43,23% dos casos: 67.267. Partindo-se do  pressuposto que o portador de HIV pode viver em média 10 anos sem apresentar  sintomas, o número de casos que foram contaminados entre os 15 e 24 anos pode  ser elevado, sendo primordial que esta faixa etária seja atingida com ações de  prevenção, conclui Marcelo.
Em junho de 2012, o Ministério da Saúde divulgou relatório que mostram que o número pessoas que desenvolveram a AIDS no Brasil é de 656.701. Em 2011, foram notificados 38.776 casos da doença e a taxa de incidência de AIDS no Brasil foi de 20,2 casos por 100 mil habitantes.
Analisando a epidemia por região em um período de  10 anos, 2001 a  2011, a  taxa de incidência caiu no Sudeste de 22,9 para 21,0 casos por 100 mil  habitantes. Nas outras regiões, cresceu: 27,1 para 30,9 no Sul; 9,1 para 20,8  no Norte; 14,3 para 17,5 no Centro-Oeste; e 7,5 para 13,9 no Nordeste. Vale  lembrar que o maior número de casos acumulados está concentrado na região  Sudeste (56%).
    
  Entre as tendências mais dramáticas da epidemia, cabe ressaltar o aumento da  infecção por mulheres heterossexuais casadas (ou com parceiros fixos) e as  populações de baixa renda, afetadas diretamente pela exclusão social, cultural  e econômica. Aumentando o número de mulheres infectadas, proporcionalmente  aumenta também o número de crianças contaminadas verticalmente (através da  gravidez). Contudo, ainda há mais casos da doença entre os homens do que entre  as mulheres, mas essa diferença vem diminuindo ao longo dos anos. Esse aumento proporcional  do número de casos de AIDS entre mulheres pode ser observado pela razão de  sexos (número de casos em homens dividido pelo número de casos em mulheres). Em  1989, a  razão de sexos era de cerca de 6 casos de AIDS no sexo masculino para cada 1  caso no sexo feminino. Em 2011, último dado disponível, chegou a 1,7 caso em  homens para cada 1 em mulheres.
  
A segunda fase das políticas de prevenção abrange o período entre a criação do  Programa Nacional de AIDS (02.05.85) até 1990, sendo caracterizada a ação da  esfera governamental com uma abordagem pragmática e mais técnica da epidemia.  Nesse período, o setor de Saúde tentava envolver outros setores (por exemplo, o  Ministério da Educação, do Trabalho e da Justiça) na questão do combate à AIDS  (Teixeira, 1997). A intenção era de reunir esforços para o desenvolvimento de  políticas nacionais na luta contra a doença. Pretendia-se alertar que a AIDS  não deveria ser vista como um problema da área de Saúde, mas uma questão  nacional.
Segundo a tese de Marcelo, nesse período, a  abordagem preventiva pode ser caracterizada como buscando a prevenção, através  do repasse de informação, através de aulas teóricas, palestras e distribuições  de panfletos informativos. Há, porém, uma diferença marcante entre esses dois  períodos: enquanto no primeiro ainda não existia um corpo teórico sólido em  relação aos conhecimentos da virologia e epidemiologia da AIDS, sendo atribuído  a esse fato o fracasso desses programas, no segundo período, esse corpo teórico  se apresenta muito desenvolvido e sólido. Entretanto, mesmo assim, esse tipo de  programa preventivo ainda se mostrava sem sucesso. Na análise do psicólogo,  apesar do pragmatismo desse período, as campanhas elaboradas até 1990 tiveram  sempre uma intenção não-estigmatizante e solidária para com os afetados.
    
  A terceira fase das respostas políticas à AIDS, segundo o mesmo analista,  inicia-se em 1990, de forma contrária às expectativas nacionais,  desestruturando o Programa Nacional, comprometendo, entre outras coisas, a  própria vigilância sanitária, fragilizando as articulações com os estados, com  as ONGs e outras instituições. Nesse período, é vinculada ao movimento uma  campanha nacional sob o tema "Se você não se cuidar, a AIDS  vai te pegar"; como afirma Teixeira (1997: 63), "retirava  toda a esperança das pessoas infectadas e pretendia estimular atitudes e  práticas seguras, entre os não-afetados, utilizando a ameaça: a AIDS  mata". Denunciando este período da história da prevenção no Brasil, do  qual ainda sofremos resquícios, há o depoimento do Padre Júlio Lancellotti, da Casa Vida, que acolhe crianças órfãs e infectadas: "as  informações sobre a AIDS vinham às vezes muito pesadas, ou preconceituosas, ou  distorcidas, ou marcadas pelo medo, principalmente marcadas pela morte. Tinha  um carro parado aqui na porta, onde estava escrito: 'AIDS: essa porra mata!', e  as crianças começaram a ler. Eu não vi nenhuma campanha publicitária que  levasse em conta o pensamento infantil", disse, em entrevista exclusiva ao  BoaSaúde. Apoiado no Ministério da Saúde, Marcelo afirma que esse tipo de  informação não só fracassou em seu objetivo (que era diminuir a transmissão do  HIV), como contribuiu negativamente para o fortalecimento de comportamentos  preconceituosos em relação ao portador, aumentando também o medo e a angústia  das pessoas em relação à AIDS. Foi ainda nessa época que, paradoxalmente, um  grande avanço ocorreu: a distribuição gratuita de remédios para os portadores  de HIV.
  
  A quarta fase compreende desde 1992 até 1999, com a reorganização do Programa  Nacional de AIDS no Ministério da Saúde. Essa fase pode ser entendida como um  processo no qual rivalidades e disputas foram deixadas de lado, a fim de  intensificar e fortalecer a cooperação de todos que estão na luta contra a AIDS  (Parker, 1997). Inicia-se uma negociação do Programa Nacional com o Banco  Mundial, a fim de desenvolver um projeto para a prevenção e controle da AIDS. O  Programa Nacional passou a ser o principal financiador dos projetos  desenvolvidos em todo país. No tocante às abordagens preventivas, afirma  Marcelo, esse período apresenta três formas de trabalho: campanhas de redução  de danos, campanhas que induzem ao uso do preservativo e campanhas que buscam,  através da escolha pessoal e da responsabilidade social, a prevenção da AIDS.
  
Para o psicólogo, essa abordagem, por suas características e objetivos, exige  profissionais altamente capacitados, um longo período de execução, culminando  num alto custo financeiro. Por essa última razão, são poucas as instituições  que conseguem desenvolver um projeto com essa abordagem. Ainda hoje, para  Marcelo, a base dos programas de prevenção a AIDS, apresenta questões  políticas, sendo vista como um problema quase exclusivamente da área de saúde.
Hoje, o sistema de tratamento da AIDS brasileiro é considerado um dos melhores do mundo. O governo federal oferece tratamento a todos os portadores do vírus pelo Sistema Único de Saúde (SUS), independentemente do estágio da doença. A partir de fevereiro de 2014, estará disponível no mercado um teste rápido para detectar o vírus da AIDS, produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O exame poderá ser vendido em farmácias – medida que está sendo estudada pelo governo – e é feito através da coleta da saliva pela própria pessoa. O resultado sai em 20 minutos e o teste deverá custar cerca de R$8. além disso, o Ministério estará uma nova estratégia para prevenção da infecção pelo HIV: disponibilizarão antirretrovirais para grupos vulneráveis ao contato com o vírus. O projeto piloto será realizado no Rio Grande do Sul.
Dados do UNAIDS Brasil mostram que, no mundo, 37,9 milhões de pessoas vivem com HIV, mas esse número pode ser maior, já que não sabem que nem todas as pessoas infectadas sabem de sua condição. Desse total de pessoas, 1,7 milhão são crianças menores de 15 anos.
Dentre as pessoas diagnosticadas, estima-se que 23,3 milhões tenham acesso à terapia antirretroviral, e a maioria das gestantes soropositivas (82%) têm acesso a medicamentos antirretrovirais para prevenir a transmissão do HIV para seus bebês. Em 2018, foram notificadas mundialmente 1,7 milhão de novas infecções pelo HIV, e 770 mil pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS, 33% a menos do que em 2010. Desde o início da epidemia, 32 milhões de pessoas já morrem de doenças relacionadas à AIDS.
Dado alarmente diz da infecção por jovens mulheres: semanalmente, cerca de 6.200 jovens com idade entre 15 e 24 anos são infectadas pelo HIV. Na África Subsaariana, quatro em cada cinco novas infecções entre adolescentes de 15 a 19 anos acontecem em meninas. Mulheres jovens com idade entre 15 e 24 anos têm duas vezes mais chances de viver com o HIV do que os homens.
Mais de um terço (35%) das mulheres em todo o mundo sofreram violência física e/ou sexual em algum momento de suas vidas. Em algumas regiões, as mulheres que sofreram violência física ou sexual por parceiro íntimo têm 1,5 vez mais probabilidade de contrair o HIV do que as mulheres que não tiveram essa violência.
No Brasil, o Ministério da Saúde estima que 866 mil pessoas vivam com o vírus HIV e a epidemia no país é considerada estabilizada. Em 2017, foram diagnosticados 42.420 novos casos de HIV e 37.791 casos de AIDS.
Relatório do UNAIDS mostra que, em 2018, foram empregados US$19 bilhões em ações de prevenção e tratamento do HIV/AIDS. Cerca de 56% do total de recursos para o HIV em países de baixa e média renda, em 2018, eram de fontes domésticas. O UNAIDS estima que, para 2020, serão necessários US$ 26,2 bilhões para a resposta à AIDS.
Em 2022, a estimativa eram de que entre 33 e 45 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, sendo que no mesmo ano, 630 mil pessoas morreram de doenças relacionadas às AIDS. Estima-se que 29,8 milhões de pessoas estavam recebendo terapia antirretroviral em 2022.
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