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24 de Junho de 2002 (Bibliomed). Um convênio entre o Banco Mundial (Bird) e o Ministério da Saúde vai garantir investimentos na ordem de R$ 5,5 milhões para o controle e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, entre elas a Aids. Cinco estados brasileiros serão beneficiados e deverão intensificar as ações de controle. O objetivo é reduzir a incidência de casos nessas regiões.
As cidades beneficiadas foram escolhidas segundo critérios epidemiológicos e de densidade populacional. A maior parte desses municípios não recebeu verbas que deveriam ser entregues pelo Ministério da Saúde no final do ano passado.
Os repasses serão efetuados para as secretarias estaduais de saúde da Bahia, Pernambuco, Mato Grosso, Pará e Roraima. Entre as cidades beneficiadas estão Imperatriz (MA), Serra (ES), Poços de Caldas (MG), Belém (PA), Petrolina (PE), Macaé (RJ), Porto Alegre, Caxias do Sul e Rio Grande (RS), Criciúma e Chapecó (SC), São Bernardo do Campo, Araçatuba, Barretos, Taubaté, Taguaritinga, São Sebastião, São Paulo, Praia Grande e Santo André (SP).
Existem, atualmente, 27 unidades da federação com programas estaduais de DST-Aids. O montante investido no controle da doença no País – verbas próprias ou empréstimos junto a bancos internacionais – é considerado satisfatório pela Organização Mundial de Saúde. Para todo o ano de 2002, foram orçados aproximadamente R$ 800 milhões para o Programa Nacional de DST-Aids.
O Ministério da Saúde afirma que o número de óbitos causados pela Aids reduziu quase 50% no Brasil em conseqüência do volume de investimentos. Um ano histórico foi o de 1992, época em que o país recebeu do Banco Mundial um valor de US$ 250 milhões.
O Brasil produz oito dos doze medicamentos usados no coquetel anti-Aids. Entre eles, dois têm a produção garantida pela lei de patentes: o nelfinavir e o efavirenz. O programa de distribuição gratuita de medicamentos anti-retrovirais adotado pelo Brasil serve de modelo para vários países.
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