Artigos de saúde
A vacinação é um processo caracterizado por administrar substâncias capazes
de aumentar a resistência a infecções. Este processo é denominado imunização. Sempre
foi dada muita ênfase à vacinação infantil, e a vacinação do adulto pouco considerada, sendo ainda desconhecida por muitos.
Adultos devem receber vacinas contra difteria e tétano. Se o adulto recebeu o esquema básico de vacinação da infância
(vacina tríplice: difteria, tétano e coqueluche) deverá receber um vacinação de reforço a cada 10 anos.
São recomendadas ainda as vacinas contra rubéola
(principalmente mulheres jovens), contra a Hepatite B, contra a pneumonia e contra a gripe.
A resposta do idoso à imunização é menor do que aquela que ocorre entre as
crianças mas o seu uso na terceira idade é considerado muito importante. Atualmente
recomenda-se vacinação contra a pneumonia (a cada 5 anos) e gripe (anual) após os 60
anos de idade.
A vacinação contra a difteria e tétano (vacina "dT") deve ser
feita cada 10 anos a partir da adolescência.
Nas feridas infectadas está recomendado o uso da imunoglobulina tetânica, que provoca
aumento na resistência do organismo.
O vírus é uma partícula de ácido nucleico (DNA ou RNA) envolvida por uma
capa de proteína.
A maioria das viroses não tem tratamento específico, havendo poucos medicamentos
antivirais. Os antiviróticos são substâncias utilizadas no combate às viroses, isto
é, nas infecções provocadas por vírus. Têm a capacidade de penetrar nas células
aonde o vírus está habitando e inibir a sua ação.
O antivirótico em geral tem ação
muito limitada devido as característica da infecção viral, principalmente devido a
grande capacidade de multiplicação do vírus.
Os melhores resultados da terapia com
substâncias antivirais ocorre na infecção herpética, principalmente a que atinge os
olhos e a principal droga anti-virótica é o Aciclovir ("Zovirax"). Os
antivirais são utilizados com resultados precários nas gripes, pneumonias a vírus, e na
AIDS.
As principais viroses que atingem o aparelho respiratório na terceira idade são o
resfriado comum, a gripe e as pneumonias. O resfriado é uma infecção a vírus
que produz sintomas localizados principalmente no nariz, com coriza e febre baixa.
Ao contrário da gripe, não provoca sintomas generalizados como dores musculares e mal
estar. A gripe por sua vez é uma infecção provocada por vírus que se
caracteriza por inflamação nasal com coriza, tosse, febre, dores musculares e mal estar
geral.
Provoca uma queda de imunidade facilitando o desenvolvimento de outras infecções
como, por exemplo, a pneumonia bacteriana.
A infecção por herpes também ocorre na terceira idade e se manifesta desde um
processo benigno circunscrito à pele até uma encefalite. A infecção herpética tem
como característica fundamental atingir o nervo.
Existem três tipos de vírus herpético
sendo que o que atinge mais freqüentemente o idoso é o Herpes Zoster. O Herpes Zoster
produz uma infecção muito freqüente na terceira idade.
Atinge o nervo e a pele,
provocando inicialmente lesões cutâneas (pequenas vesículas e vermelhidão) e depois
dores intensas. Em geral localiza-se no tórax, mas pode ocorrer na face, no olho e no
ouvido.
Este tipo de herpes raramente pode dar complicações que comprometa o sistema
nervoso central na forma de encefalite. A infecção por Herpes Zoster também ocorre em
pessoas enfraquecidas, com sistema imunológico deprimido (câncer, por exemplo).
O tratamento é feito com substâncias antivirais de uso local ou tópico e também através
de injeções. Outros vírus herpéticos podem provocar infecções graves no sistema
nervoso, sendo a mais comum a encefalite. Outra infecção herpética é a genital, que
atinge os órgãos sexuais, mais comum em jovens.
A população idosa até há bem pouco tempo representava parcela insignificante nas
estatísticas da AIDS ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. As
últimas estatísticas norte-americanas mostram aumento significativo no número de
portadores do vírus da AIDS em pessoas com mais de 65 anos.
A explicação deste fenômeno é controvertida mas sem dúvida se deve em grande parte à desinformação
quanto à doença e também quanto aos métodos de prevenção. O pensamento bastante
freqüente de que "a doença nunca irá me atingir" sem dúvida é um fator
relevante.
Copyright © 2000 eHealth Latin America
Veja também