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Poucas mulheres jovens com câncer tomam medidas para preservar a fertilidade durante os tratamentos

27 de março de 2012 (Bibliomed). Estudo publicado na edição on-line da revista Cancer, periódico da Sociedade Americana de Câncer, mostra que poucas mulheres jovens que sofrem com câncer procuram medidas para preservar sua fertilidade ao se submeter aos tratamentos para a doença.

Os pesquisadores da Universidade de Califórnia lembram que mais de 120.000 mulheres com menos de 50 anos de idade são diagnosticadas com câncer nos Estados Unidos por ano. Com o avanço tecnológico, o número de sobreviventes está aumentando e questões de qualidade de vida pós-tratamento estão se tornando mais relevantes.

A quimio e a radioterapia são tratamentos que podem aumentar os riscos de a mulher se tornar infértil ou entrar na menopausa precocemente. Dessa forma, algumas mulheres podem sofrer com o fato de não poder ter filhos. Contudo, hoje existem diversas técnicas de reprodução assistida que pode ajudar a mulher nessa realização, como o congelamento de óvulos ou embriões.

De acordo com os pesquisadores, o fato indica para a necessidade de fornecer a essas mulheres um aconselhamento mais eficiente sobre a preservação da fertilidade durante a após o tratamento do câncer.

“Embora as mulheres de hoje saibam mais sobre os riscos que o tratamento para o câncer traz para sua saúde reprodutiva, elas ainda não recebem aconselhamento sobre as opções disponíveis para manter sua fertilidade, e é isso que precisa ser mudado, diz Mitchell Rosen, coordenador do estudo.

Fonte: EurekAlert!, 26 de março de 2012

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