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23 de maio de 2011 (Bibliomed). O grau de comprometimento que uma pessoa dedica ao seu relacionamento amoroso pode ter ligações com o relacionamento que o indivíduo teve com sua mãe durante a infância.
Pesquisadores da Universidade de Minnesota e da Universidade de Illinois (ambas nos Estados Unidos) estudaram a interação entre as relações e acreditam que não é o comprometimento individual de uma pessoa que determina a longevidade de um relacionamento ou o seu bem estar. O que realmente importa é se as duas pessoas têm níveis de comprometimento compatíveis.
Os pesquisadores recrutaram 78 pessoas entre as idades de 20 e 21 anos e também os seus parceiros, e analisaram os níveis de comprometimento de cada um dos voluntários individualmente. Eles estudaram também como essas pessoas lidavam com tarefas e conflitos quando eram crianças.
Os cientistas filmaram os casais enquanto eles tentavam resolver um problema que causava conflitos no relacionamento e deram notas a essas filmagens de acordo com a hostilidade e pessimismo.
Os casais que tinham níveis incompatíveis de comprometimento eram os que tiveram discussões mais hostis. Isso mostra que em casais em que ambas as partes são elos fortes (altamente comprometidos), os problemas serão resolvidos com mais tolerância e benevolência. Dois elos fracos (níveis baixos de comprometimento) serão mais relaxados na hora de lidar com os conflitos, já que com menores expectativas, a tensão é menor.
O estudo sugere que essas diferenças nos níveis de comprometimento podem surgir na infância, sendo determinadas pelo relacionamento entre a criança e a mãe. De acordo com os pesquisadores, mães que eram mais compreensivas e envolvidas na maternidade são boas indicações de como a pessoa se comprometerá em seus relacionamentos românticos na vida adulta. Boas habilidades de resolver problemas na adolescência também são fortes indícios.
Fonte: UPI 20 de maio de 2011
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