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Apneia obstrutiva do sono é uma doença comum

25 de abril de 2011 (Bibliomed). A apneia obstrutiva do sono acomete cerca de 30% da população mundial e interfere na qualidade do sono. Por não conhecer a doença, muitas pessoas convivem com ela sem saber e não procuram ajuda médica.

O médico Pedro Genta, presidente da sub-comissão de Distúrbios Respiratórios do Sono da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), explica que a apneia do sono tem prevalência crescente até os 70 anos, mas o número de casos também é elevados em crianças entre 3 e 8 anos. Segundo o médico, o número de casos entre homens é quase o dobro do que entre as mulheres.

Genta diz que o primeiro sintoma da doença é o ronco de alta intensidade e frequente, o que é perigoso. “O ronco pode levar à obstrução da carótida, causando acidente vascular cerebral”, informa.

A apneia obstrutiva do sono afeta a qualidade de vida da pessoa e, como a intensidade do ronco é alta, de quem convive com ela. O excesso de peso é um fator de risco para o desenvolvimento da doença, assim como o sedentarismo e o tabagismo.

O tratamento da apneia obstrutiva do sono deve começar desde criança, quando problemas respiratórios devem ser identificados e sanados. Pessoas com sono inquieto e ronco alto devem procurar ajuda médica. “Entre algumas medidas que além de fazer parte do tratamento, são também preventivas, estão manter hábitos de sono regulares, parar de fumar, dormir de lado, elevar a cabeceira da cama e manter o peso adequado à altura”, aconselha Genta.

Fonte: Press Release, Acontece Comunicação e Notícias, 20 de abril de 2011

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