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11 de abril de 2011 (Bibliomed). Mulheres são mais suscetíveis à baixa autoestima do que os homens. A pressão que a mulher sofre, tendo que exercer várias funções ao mesmo tempo e ser bem sucedida em todas, faz com que muitas passem a se cobrar demais. Káritas de Toledo Ribas, especialista em Medicina Comportamental, diz que "qualquer pessoa, seja um homem ou mulher, precisa gostar do que faz para realizar com perfeição. A mulher é muito cobrada pela sociedade. Precisa casar para não ser considerada 'encalhada', com o casamento vem a cobrança de um filho, se nasce um menino precisa ter uma menina. Em muitos casos, a mulher vai realizando tudo isso sem que seja um desejo seu e esquece de buscar atividades que lhe causem prazer".
Segundo Ribas, a pressão social faz com que algumas mulheres aceitem traições ou, até mesmo, violência domestica, o que diminui a satisfação consigo mesma e leva à baixa da autoestima. "A falta de autoestima pode levar a mulher a pensar que o marido é infiel, pois ela não soube ser uma boa amante. Ou até mesmo aceitar a violência por acreditar que está fazendo algo errado. Quando a mulher perde o respeito por si mesma não exige esse respeito dos outros, ela acredita que é inferior e permite que a tratem assim", ressalta Káritas.
A autoestima pode ser recuperada com o trabalho de autoconhecimento. A especialista afirma que o primeiro passo para isso é fazer uma avaliação do que é realmente importante para sua felicidade e trabalhar para alcançar esse objetivo. “Ser bem-sucedida em uma área ajuda a enfrentar e aceitar as dificuldades em outros setores, e para obter o sucesso é necessário realizar com amor", explica.
Fonte: Revista Fator, 07 de abril de 2011
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