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13 de dezembro de 2010 (Bibliomed). Dirigir sonolento pode ser tão perigoso quanto dirigir embriagado, segundo especialistas da emAmerican Academy of Dental Sleep Medicine/em. Dados da entidade apontam que os distúrbios do sono podem causar até 15 vezes mais acidentes fatais e custar cerca de R$ 48 bilhões em custos médicos ao ano. Baseada nesses números, a Academia estabeleceu a campanha “Dentistas contra a sonolência na direção”, com a finalidade de sensibilizar as pessoas sobre os perigos decorrentes dos distúrbios do sono.
De acordo com os especialistas, problemas como ronco e apneia desencadeiam sonolência na hora de dirigir. Portanto, pacientes que sofrem de apneia do sono, ronco ou bruxismo do sono estão mais propensos a causar acidentes de trânsito, pois esses distúrbios fragmentam o sono e impedem que ele seja profundo e reparador. A pessoa não descansa o suficiente para exercer todas as suas atividades físicas e mentais durante o dia.
“A atual legislação recomenda que os motoristas façam ações preventivas e busquem tratamento para apneia do sono.”, diz Eduardo Rollo Duarte, especialista em odontologia do sono. “Muitos condutores desconhecem o problema e não reconhecem os sinais dos distúrbios do sono”, completa.
O especialista brasileiro destaca que muitas pessoas ainda têm a falsa impressão de que o ronco é sinal de sono profundo, quando, na verdade, é o contrário. O barulho e a dificuldade de respirar deixam o indivíduo num estado que não permite que o corpo recarregue as energias da forma necessária.
A boa notícia é que ronco, apneia e bruxismo têm solução e tratamento certos, podendo, até mesmo, evitar acidentes nas ruas e estradas. O diagnostico é feito através da polissonografia ou estudo do sono. E o tratamento pode ser oral, através da odontologia do sono: o aparelho é usado durante o sono para mover a mandíbula e a língua para frente, abrindo assim as vias aéreas.
“Com isso, a interrupção da respiração não acontece durante o sono, evitando a apneia”, afirma o especialista. “O dentista verifica a necessidade de cada paciente e adapta o aparelho para elas, obtendo, assim, um melhor resultado”, conclui Eduardo Duarte.
Fonte: Flöter Schauff Assessoria de Comunicação. Press release. 09 de dezembro de 2010.
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