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Hipertensão afeta mais de 30 milhões de brasileiros, alertam especialistas

13 de maio de 2010 (Bibliomed). Atualmente, a hipertensão atinge mais de 30 milhões de brasileiros, e é responsável por 47% dos infartos, 54% dos derrames e 37% dos casos de insuficiência renal, segundo dados do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Essas estatísticas assustam médicos e especialistas em saúde pública, que fazem um alerta para a prevenção e tratamento desse problema, muitas vezes desconhecido pelo próprio paciente.

De acordo com os especialistas, a hipertensão é responsável pela morte de aproximadamente 7,6 milhões de pessoas no mundo por ano. Cerca de 80% dessas mortes ocorrem em países em desenvolvimento, como o Brasil, sendo que mais da metade das vítimas têm entre 45 e 69 anos. Ainda mais preocupante é fato de que apenas um em cada quatro brasileiros sabe que tem a doença e, dos que sabem, poucos tratam. De acordo com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, um em cada dois indivíduos acima de 60 anos possui a doença. E, independente da faixa etária, pelo menos um em cada sete sofre do problema.

Entre as principais medidas preventivas, os especialistas recomendam a prática regular de atividades físicas e uma alimentação equilibrada - com frutas, hortaliças e grãos integrais. Para as pessoas que já apresentam pressão alta, eles destacam que a adesão ao tratamento - que também inclui dieta balanceada e prática de exercícios, além do uso regular da medicação recomendada - se torna cada vez mais necessária para manter a pressão sob controle e garantir sua qualidade de vida.

Os especialistas destacam que os medicamentos recentes possuem diferenciais capazes de combater a doença com mais eficácia e menos efeitos colaterais, auxiliando o paciente a equilibrar a pressão arterial e protegendo os órgãos-alvo, como o coração e os rins. Dentre as principais opções de tratamento farmacológico, o médico Marcus Malachias, especialista em hipertensão da SBC, destaca os inibidores de renina, os betabloqueadores, os diuréticos, os vasodilatadores centrais e os bloqueadores dos canais de cálcio.

Fonte: In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação. Press release. 10 de maio de 2010.

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