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Doenças respiratórias podem aumentar até 35% no inverno

28 de Maio de 2003 (Bibliomed). O número de consultas devido à problemas respiratórios nos ambulatórios do Rio de Janeiro deve aumentar entre 25% e 35% nos próximos meses, alertam os pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz. A grande aglomeração de pessoas em ambientes fechados e o ar mais seco comum nos dias mais frios facilitam o contágio, que acontece por meio de gotículas de secreções respiratórias, liberadas através da tosse ou espirro.

O resfriado comum e a gripe são as enfermidades que mais aparecem nessa época do ano. O pneumologista Hermano Albuquerque de Castro, do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh), explica que as crianças menores de um ano, os idosos e os portadores de doenças respiratórias crônicas – como asma ou bronquite – estão mais suscetíveis a essas doenças. O tempo de infecção da gripe varia de uma semana a dez dias e seus sintomas mais freqüentes são febre alta, mal-estar e dores pelo corpo. A gripe é uma enfermidade grave e pode facilitar o aparecimento de infecções pulmonares mais sérias, como a pneumonia.

Para evitar o aparecimento de males respiratórios, Castro recomenda tomar bastante líquido, evitar ambientes fechados por longos períodos, manter uma alimentação saudável, limpar o nariz com soro fisiológico e praticar atividade física. Outra dica é lavar e secar ao sol as roupas de frios e os cobertores, que ficam guardados por muito tempo e podem acumular fungos.

O sanitarista Marcos Besserman, do Centro de Saúde Germano Sinval Faria (CSEGSF), também recomenda repouso e que não sejam usados antibióticos ou outros medicamentos sem prescrição médica. “Não existem remédios específicos para a maioria das infecções virais. A pessoa pode fazer uma vaporização, respirando o ar quente do chuveiro ou de uma panela, mas geralmente em 72 horas fica curada”, explica.

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