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13 de maio de 2009 (Bibliomed). Mais crianças serão hospitalizadas na próxima década com problemas respiratórios como resultado das mudanças climáticas esperadas, segundo estudo da Mount Sinai School of Medicine, nos Estados Unidos. De acordo com os pesquisadores, o aumento dos níveis de ozônio no ar, intensificado também pelo aumento das temperaturas, pode trazer efeitos negativos para a saúde respiratória principalmente das crianças.
Para o estudo, usando dados da região metropolitana de Nova York, foi criado um modelo que descreve as taxas projetadas para o futuro de hospitalização por razões respiratórias de crianças com menos de dois anos de idade. Essas taxas foram comparadas com uma relação dose-resposta entre os níveis de ozônio e as hospitalizações respiratórias pediátricas. E, projetando, os níveis de ozônio esperados para 2020 na cidade em dois casos diferentes, os pesquisadores calcularam a possível taxa de hospitalização.
Em ambos os cenários considerados, os especialistas projetaram um aumento nos níveis de ozônio. E isso poderia ser responsável pelo aumento de 4% a 7% na hospitalização de crianças com menos de dois anos com problemas respiratórios.
“Essas significativas mudanças na hospitalização de crianças com doenças respiratórias seriam um resultado direto dos efeitos das mudanças climáticas projetadas no nível terrestre das concentrações de ozônio”, disse a pesquisadora Perry Elizabeth Sheffield.
“Esse estudo é importante porque mostra que nós, enquanto país, precisamos implementar políticas que melhorem a qualidade do ar e também previna as mudanças climáticas, porque isso poderia melhorar a saúde no presente e prevenir a piora das doenças respiratórias no futuro”, acrescentou a especialista.
Fonte: Mount Sinai School of Medicine. News. 03 de maio de 2009.
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