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Controle da asma na gestação pode melhorar saúde de mãe e do bebê

12 de maio de 2009 (Bibliomed). Mulheres grávidas que têm asma devem controlar ativamente a doença para melhorar sua saúde e a saúde do bebê, segundo novas recomendações publicadas no New England Journal of Medicine. De acordo com os autores, a asma pode aumentar os riscos de diversas complicações na gravidez, incluindo pré-eclâmpsia e nascimento com baixo peso e prematuro, daí a importância de seu controle na gestação.

“Apesar de estudos sugerirem que a asma durante a gestação pode aumentar os riscos de saúde para mãe e bebê, nosso estudo mostra que mulheres que controlam sua asma têm uma gravidez tão saudável quanto mulheres que não têm asma”, explicou o pesquisador Michael Schatz, do Centro Médico Kaiser Permanente, nos Estados Unidos.

As novas recomendações foram baseadas em um estudo de 12 anos da Kaiser Permanente com 1,9 mil gestantes e em outro estudo de 16 hospitais universitários, que incluiu 2620 mulheres. Ambos concluíram que o controle ativo do problema respiratório traria bons resultados para a gravidez.

Os especialistas explicam que cerca de 8% das gestantes têm asma em algum momento, e ela pode piorar durante a gravidez em um terço das mulheres. E a asma não-controlada pode causar problemas na gestação, atrapalhando o crescimento e a sobrevivência do bebê, por causa da redução do nível de oxigênio no sangue do feto, que é necessário para seu desenvolvimento.

Baseados nos resultados, os pesquisadores recomendam que as asmáticas que estão grávidas ou planejando ter um filho conversem com seu médico para desenvolver um plano de controle da doença, que fiquem longe de fatores que podem desencadear reações alérgicas ou crises de asma, e que nunca parem de tomar medicamentos contra asma sem consultar um médico.

Fonte: New England Journal of Medicine. 30 de abril de 2009.

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