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28 de janeiro de 2009 (Bibliomed). As pílulas anticoncepcionais são usadas por aproximadamente 80% das mulheres em algum ponto da vida. E, apesar desses contraceptivos orais serem geralmente seguros, algumas questões sobre riscos e benefícios permanecem, segundo especialistas do Cedars-Sinai Heart Institute, nos Estados Unidos.
Em artigo recentemente publicado no Journal of the American College of Cardiology, os especialistas destacam que os hormônios reprodutivos contidos nos anticoncepcionais afetam a função dos vasos sanguíneos e os níveis de lipídios (gorduras) no sangue. Porém, comparadas com as pílulas mais antigas, as novas opções usam menores doses de estrogênio – o que representa menos riscos de problemas cardiovasculares – combinado com a progestina, que reduz as chances de aumento da pressão.
Mesmo com esse avanço, os especialistas ressaltam a necessidade de mais pesquisas sobre a segurança do método. “Como as mulheres usam essas terapias com mais frequência e por períodos mais longos, há uma urgente necessidade de entender melhor e minimizar os riscos cardiovasculares”, escreveu o pesquisador C. Noel Bairey Merz.
Enquanto a segurança dessas terapias são reavaliadas e discutidas, os especialistas defendem que “os profissionais de saúde devem avaliar cada fator de risco da mulher, especialmente aqueles relacionados à saúde cardiovascular, antes de iniciar qualquer terapia contraceptiva”. Entre os fatores que devem ser considerados estão os níveis de colesterol, a pressão sanguínea, hábito de fumar, diabetes, problemas renais, obesidade e outros problemas vasculares, incluindo enxaqueca.
Fonte: Journal of the American College of Cardiology. 03 de fevereiro de 2009.
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