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Alergia alimentar é menos comum do que as pessoas pensam, diz estudo

14 de agosto de 2008 (Bibliomed). A alergia alimentar é “super-diagnosticada” – aproximadamente 25% da população do mundo acredita que tenha alergia alimentar, mas, quando se realizam os testes adequados, essa taxa cai para 1% a 2% dos adultos e para 6% a 8% das crianças, segundo estudo apresentado, neste mês, no Congresso Nacional de Asma, em São Paulo.

De acordo com a especialista em alergia alimentar, Renata Rodrigues Cocco, pesquisadora associada da Unifesp, isso acontece porque as pessoas costumam confundir a alergia alimentar com qualquer alteração na pele ou até com intoxicações alimentares.

“A pessoa pode comer peixe, por exemplo, que está deteriorado ou contaminado com metais pesados, principalmente com mercúrio, então ela pode ter uma reação cutânea, algum vermelhão no corpo inteiro, mas aquilo é um problema do alimento e não da pessoa. Então, se ela comer o mesmo alimento preparado de forma diferente, ela não vai ter nada, ou seja, isso não é alergia, é um problema do alimento, é toxidade e está relacionado à ingestão do alimento”, explicou a especialista.

A alergia alimentar pode comprometer a grande maioria dos órgãos porque ela pode se manifestar no trato gastrointestinal, com diarréia e vômito; na pele, com urticária, angiodema (inchaço dos olhos e da boca) e dermatite atópica; e no trato respiratório ou sistêmico, com o choque anafilático, que, além de edema de glote, pode causar um choque cardiovascular.

Em conferência sobre os alimentos como causa de asma em crianças, Cocco destacou que “há um grupo de oito alimentos que respondem por 90% das alergias alimentares, que são o leite, ovo, trigo, soja, peixes, castanhas, frutos do mar e amendoim".

Fonte: Tierno Press Assessoria. 13 de agosto de 2008.

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