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02 de janeiro de 2017 (Bibliomed). Os consumidores são muitas vezes confundidos por rótulos de alimentos que alertam sobre potenciais alérgenos; erros decorrentes destas confusões e as suas consequências podem ser graves, de acordo com a pesquisa publicada on-line no Journal of Allergy and Clinical Immunology: In Practice.
Pediatras nort-eamericanos realizaram uma pesquisa on-line de 6.684 entrevistados nos Estados Unidos e Canadá. Aqueles que responderam às perguntas tiveram alergia alimentar, tiveram alguém na família que a apresentavam, ou eles eram um pai ou cuidador de alguém com alergia alimentar e compravam alimemntos para essa pessoa.
Os pesquisadores descobriram que cerca de metade (46%) dos entrevistados achavam que os rótulos de precaução eram exigidos por lei. Um terço (37%) pensava que esses rótulos eram baseados nas quantidades de um alérgeno que poderia estar presente em um produto alimentar. Quarenta% dos compradores que lidam com alergias alimentares compraram produtos com rótulos de precaução.
Rótulos de precaução podem indicar que um produto "pode conter" um alérgeno específico ou um alimento é "fabricado em uma instalação" que tem produtos contendo um alérgeno específico. Os dois rótulos são igualmente perigosos: a quantidade de alérgeno necessária para desencadear uma reação varia de pessoa para pessoa, por isso é impossível saber se um produto que diz "pode conter" um alérgeno específico será perigoso ou não.
Fonte: Journal of Allergy and Clinical Immunology: In Practice. DOI:10.1016/j.jaip.2016.09.020
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