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21 de janeiro de 2008 (Bibliomed). As artes de pintar desenhos pelo corpo sob a forma de tatuagens e de uso de materiais metálicos como os piercings nem sempre é aceita de forma harmônica no ambiente sócio-familiar. Investigadores norte americanos da University of Sacramento publicaram uma pesquisa na revista The Journal of the American Osteopathic Association, na qual procuraram descrever o conhecimento, atitudes e o perfil de adultos jovens estudantes que utilizavam piercing corporal.
Os dados foram levantados a partir de um questionário anônimo contendo 30 itens, que foi aplicado a 103 estudantes universitários. Os resultados divulgados revelaram que 56% dos participantes afirmaram possuir ou já ter colocado um piercing no corpo. Estes tinham uma chance de portar uma tatuagem 4,13 vezes maior que a obtida nos estudantes que nunca colocaram um piercing. Cerca de 78% dos participantes revelou apresentar simpatia pelos piercings.
Os principais riscos relacionados ao uso de piercing foram sangramentos (60%), infecções (56%), cicatrizes anormais (43%), marcas na pele (41%), reações alérgicas (38%), infecção pelo vírus da hepatite B (20%) e pelo vírus da AIDS (16%). Com isso, os autores concluem que a maioria dos adultos jovens acredita que os piercings corporais são bem aceitos pelo público geral. Um percentual significativo de universitários (52%) não vê problemas em colocar piercing, porém não demonstram vontade de utilizá-los.
Fonte: JAOA 2007; 107 (10): 432 – 438
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