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Resistência contra o sol está associada à pigmentação

15 de outubro de 2007 (Bibliomed). A revista Dermatology publicou os resultados de um estudo feito por pesquisadores italianos, da Università degli Studi di Napoli Federico II, na cidade de Napoli, Itália, a respeito da sensibilidade da pele contra a agressão dos raios solares.

Segundo os investigadores, uma classificação atualmente utilizada para avaliar a sensibilidade da pele ao sol, chamada de Fitzpatrick, parece ser uma nova estratégia para a análise da sensibilidade e proteção individual, contra os danos ocasionados pela exposição aos raios ultra-violeta (UV).

O método se baseia na exposição de uma pequena área à radiação UV – com intensidade semelhante a dos raios solares. Forma-se um eritema local – uma área avermelhada – que posteriormente é avaliada com 5, 9 e 16 dias depois, através da análise da quantidade de melanina depositada. A melanina é uma substância produzida por algumas células do nosso corpo e dá a pigmentação e a cor à pele.

Os pesquisadores testaram a classificação de Fitzpatrick em 50 participantes, com idades entre 20 e 46 anos. Eles observaram que a cor do indivíduo se correlacionou mais à persistência da pigmentação no décimo sexto dia, que a intensidade da irradiação à qual foi submetido inicialmente.

Esses resultados demonstram uma nova estratégia, de fácil execução e não invasiva, de se avaliar a capacidade de proteção de um indivíduo aos raios UV, além de permitir a instauração de medidas preventivas adequadas.

Fonte: Dermatology 2007; 215 (3): 173 – 9. PMID: 17823511

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