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Disfunção erétil pode ser efeito colateral de medicamentos

17 de setembro de 2007 (Bibliomed). A disfunção erétil é uma condição que traz incômodo para os homens, com prejuízos na vida sexual. Pode ser decorrente de diversas doenças que alterem os mecanismos normais de ereção, como o diabetes mal controlado, lesões nervosas após cirurgias pélvicas ou resultado de fatores psicológicos, dentre outras causas.

Um grupo de pesquisadores norte americanos publicou estudo na revista The Journal of Urology, em Agosto de 2007, onde observaram a relação entre a disfunção erétil em indivíduos portadores de doenças crônicas e os medicamentos usados por eles. Participaram da pesquisa homens com idade superior a 40 anos, selecionados pelo National Health and Nutrition Examination Survey.

Os resultados apresentados revelaram que 8% dos participantes possuíam quadro de disfunção erétil. As condições mais associadas a esta situação foram a presença de sintomas obstrutivos urinários, diabetes mellitus, pressão alta, uso de determinadas medicações para baixar a pressão arterial e uso de antidepressivos. O uso de anti-hipertensivos e antidepressivos condiciona um risco de surgimento da disfunção erétil 5,2 vezes maior que o observado na população geral.

A disfunção erétil, que atinge pessoas portadoras de doenças crônicas, pode ser secundária a efeitos adversos das drogas usadas na terapia destas enfermidades. Maior ênfase deve ser dirigida aos pacientes em uso de medicações, para controlar a pressão alta e de antidepressivos.

Fonte: The Journal of Urology 2007; 178 (2): 591 – 596 (August).

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