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Creatina: uma alternativa no tratamento da distrofia muscular

01 de fevereiro de 2007 (Bibliomed). A distrofia muscular é uma doença na qual o músculo se modifica, perdendo a sua função, ou seja, de contração, relaxamento e sustentação, essencial para atividades como andar, assentar, levantar, entre outras.

Uma pesquisa de 2007, traz uma abordagem sobre o tratamento da distrofia muscular. O objetivo desse estudo era o de avaliar a resposta das pessoas portadoras dessa doença, aos suplementos alimentares contendo creatina (uma substância que é naturalmente produzida por nosso corpo, mas que se encontra reduzida nas pessoas com distrofia). Esses tipos de alimentos são muito utilizados entre alguns atletas, com o intuito de aumentar a massa muscular.

Os autores dessa pesquisa revisaram12 estudos, com um total de 266 pessoas com distrofia muscular. Verificaram que entre as pessoas que utilizaram a creatina, seja por um curto ou longo período, 8,5% alcançaram uma melhora da força muscular, independente do tipo de distrofia. Além disso, os usuários de creatina tiveram um aumento de 1,4 pontos na massa muscular, quando comparados aos que usaram apenas placebo (um medicamento sem efeito).

Entretanto, dependendo do tipo de distrofia (como por exemplo, devido a uma lesão provocada nas fibras musculares, por substâncias produzidas no próprio organismo), o resultado do uso de creatina pode não ser significativo.

Apesar dos resultados não serem satisfatórios para todos os pacientes, o tratamento com a essa substância pode ser pensado como uma alternativa para diminuir os sintomas destes pacientes. Além disso, deve ser deixado claro que, a indicação do uso de creatina, não significa a cura da distrofia muscular.

Fonte: Cochrane Database of Systematic Reviews 2007; DOI: 10.1002/14651858.CD004760.pub2   

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