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Reconstrução da mama após mastectomia ainda é pouco realizada

10 de fevereiro de 2006 (Bibliomed). Menos que uma de cada cinco mulheres americanas submetidas à mastectomia realizam cirurgia de reconstrução da mama. Esta é a conclusão de um novo estudo publicado na última edição da revista JAMA – The Journal of the American Medical Association.

Uma revisão de práticas de reconstrução da mama nos EUA mostrou que as taxas globais de cirurgia reparadora não aumentaram desde 1999. Mais do que isto: dados da American Society of Plastic Surgeons mostram uma diminuição de 22% nos procedimentos de reconstrução de mama entre 2000 e 2004.

Os investigadores concluíram ainda que as práticas de reconstrução depois de mastectomia variam grandemente de região para região e entre diferentes grupos raciais e étnicos. As mulheres brancas continuaram apresentando as taxas mais altas de reconstrução da mama depois de mastectomia. As mulheres negras, asiáticas e hispânicas tiveram apenas metade da probabilidade de realizar esta cirurgia.

O estudo levantou ainda a questão da cidade de Atlanta, onde as taxas de reconstrução mamária chegaram a ser 7 vezes mais altas do que em outros locais. Isso parece ser devido tanto a uma indicação maior dos processos de reconstrução por parte dos cirurgiões daquela cidade, quanto ao maior desejo das mulheres da comunidade de terem as suas mamas reconstituídas.

Fonte: JAMA - The Journal of the American Medical Association, Jan. 25, 2006; vol 295: pp. 387-388.

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