Notícias de saúde
11 de janeiro de 2006 (Bibliomed).
Pesquisadores da Universidade de Valência, na Espanha, e de outras
instituições, examinaram se os hábitos maternos de uso do cigarro e o uso de
substitutos da nicotina durante as 12 primeiras semanas da gravidez aumentaram a
prevalência de malformações congênitas nos recém nascidos.
A pesquisa, que acaba de ser publicada no número de janeiro da revista
Obstetrics & Gynecology, foi baseada no estudo de 76.768 mulheres grávidas, das
quais 20.603 foram expostas ao tabaco durante as 12 primeiras semanas da
gravidez.
Os resultados da pesquisa mostraram que ocorreu um aumento de 60% no risco de
surgimento de defeitos congênitos em geral, e um aumento de 100% nas
malformações musculoesqueléticas, dentre as mulheres não-fumantes que estavam em
uso de terapia de substituição da nicotina.
Não ocorreu, entretanto, aumento de defeitos congênitos nos filhos de mulheres
que fumavam.
Fonte: Obstetrics & Gynecology 2006;107:51-57.
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