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07 de fevereiro de 2023 (Bibliomed). Um estudo buscou estimar a proporção do risco de mortalidade neonatal atribuível ao parto prematuro entre recém-nascidos com defeitos congênitos. Para isso, os pesquisadores usaram dados de bebês nascidos vivos entre 1999 e 2014 do Registro de Defeitos de Nascimento do Texas, nos Estados Unidos.
Os autores estimaram a fração atribuível da população e da mortalidade neonatal (óbito com menos de 28 dias) atribuível à prematuridade (nascimento em com menos de 37 semanas versus 37 semanas ou mais) para 31 defeitos congênitos específicos. Para entender melhor a carga geral da população, as análises foram repetidas para todos os defeitos congênitos combinados.
As análises incluíram 169.148 neonatos com defeitos congênitos, dos quais 40.872 (24,2%) nasceram prematuros. A proporção estimada de mortalidade neonatal atribuível à prematuridade variou de acordo com o defeito de nascença, variando de 12,5% para síndrome do coração esquerdo hipoplásico a 71,9% para anotia ou microtia. No geral, a proporção foi de 51,7% para todos os defeitos congênitos combinados.
O estudo concluiu que uma grande proporção de mortes entre recém-nascidos com defeitos congênitos é atribuível ao parto prematuro; os resultados destacam diferenças nessa carga entre defeitos congênitos comuns. Os achados podem ser úteis para priorizar estudos futuros focados no melhor entendimento da etiologia da prematuridade entre neonatos com defeitos congênitos e os mecanismos pelos quais a prematuridade contribui para a mortalidade neonatal nessa população.
Fonte: The Journal of Pediatrics. DOI: 10.1016/j.jpeds.2022.10.002.
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