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20 de setembro de 2004(Bibliomed). Cinco anos depois do diagnóstico do câncer de
próstata, pacientes tratados com prostatectomia radical continuam apresentando
incontinência urinária e disfunção orgânica erétil quando comparados com aqueles
tratados com radioterapia. Isso é o que indicam os resultados de um novo estudo publicado
na última edição da revista Journal of the National Cancer Institute.
Segundo o novo estudo científico, mais de 200.000 homens irão
receber o diagnóstico de câncer de próstata este ano nos Estados Unidos. Para pacientes
com câncer de próstata localizado, a prostatectomia radical (ou seja, a remoção da
próstata) mostrou-se capaz de reduzir a mortalidade relacionada com a doença, quando
comparada com o acompanhamento clínico, mas um grande estudo clínico verificou que o
tratamento teve efeitos negativos nas funções sexuais e urinárias e não melhorou a
sobrevida global. A radioterapia é outra opção de tratamento, mas não houve nenhum
estudo que comparasse diretamente os benefícios de sobrevida dos dois tratamentos.
Na nova pesquisa, foram acompanhados mais de 1.100 homens com câncer
de próstata clinicamente localizado que foi tratado com prostatectomia radical ou com
radioterapia 5 anos depois do diagnóstico, os resultados eram quase iguais: 79.3% dos
homens no grupo da prostatectomia radical tiveram impotência, quando comprados com 63.5%
daqueles que receberam radioterapia.
Mais pacientes que foram tratados com prostatectomia radical tiveram
incontinência urinária - definida como perda de urina freqüente ou nenhum controle
urinário —(15.3%) comparado com aqueles que receberam radioterapia (4.1%).
Fonte: J Natl Cancer Inst 2004;96:1358-67; J Natl Cancer Inst 2004;96:1348-49.
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